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“Moqueca é capixaba, o resto é peixada”
Por Livia Rangel
Publicado em 18 de setembro de 2015 às 14:25
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Maria Inez dos Santos, 63 anos de idade e 35 anos fazendo um dos pratos mais conhecidos da região: a moqueca do Gaeta. A paixão pela cozinha é de criança, mas a tradicional receita aprendeu mesmo no seu primeiro e único emprego onde trabalhou inclusive com sua mãe, Olinda – uma das primeiras funcionárias do restaurante, que fica em Meaípe.
“Eu sempre gostei de cozinhar, é tendência da família. Eu já fazia moqueca antes de entrar no Gaeta. Mas foi aqui que aprendi a fazer a verdadeira moqueca capixaba. Se minha mãe ainda fosse viva, ela estaria aqui até hoje trabalhando com a gente. Teve uma época em que também cozinhava aqui com minhas duas irmãs”, lembra Inez.
Uma cozinheira literalmente de mão cheia, que já fez o prato mais famoso da culinária capixaba para diversas celebridades. A lista é grande e conta com gente renomada como a cantora Wanderlea, a atriz Fernanda Souza, Dinho do Capital Inicial, Dudu Nobre, Samuel Rosa do Skank, o ator Marcos Palmeiras. Mas quem ela não esquece é o grupo do Fundo de Quintal.
E não é só a moqueca de badejo, dourado e robalo que tem conquistado o paladar dos capixabas e turistas. A moquequinha de banana também faz sucesso à mesa. “Hoje compro banana da terra igual compro peixe”, conta a proprietária Idalina Matos. Uma receita que criou para atender um público vegetariano há mais de 30 anos.
Outra sensação da casa é a esperada hora da sobremesa: a tortinha de coco. Mais uma receita própria que incrementou a gastronomia local. “O Gaeta completa 50 anos de tradição em janeiro. É um orgulho fazer parte da história da nossa terra”, disse o sócio nos negócios, Nhozinho Matos.
[box style=”0″] 30 de setembro: o Dia da Moqueca Capixaba
“A moqueca é capixaba, o resto é peixada” já diz as sábias palavras do jornalista e escritor Cacau Monjardim. Ele que tem um motivo a mais para comemorar no seu aniversário em 30 de setembro. Data em que foi instituída como o Dia da Moqueca, pela Lei 8.313/2012. O tempero especial que faltava para marcar historicamente a importância do prato. [/box]
Reportagem: Lívia Rangel
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