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Cinco nomes de peso cotados para disputar a prefeitura em 2016
Por Glenda Machado
Publicado em 8 de outubro de 2015 às 23:44
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Com a prorrogação das filiações partidárias para até 2 de abril, o cenário político ainda está instável quando se trata das eleições 2016 em Guarapari. Os candidatos teriam até o dia 2 de outubro para trocarem de partidos – um ano antes das eleições. Mas com a aprovação do Projeto da Reforma Política pelo Congresso Nacional no dia 29 de setembro, o prazo se estendeu para até seis meses antes do pleito eleitoral.
Com isso, o deputado estadual Edson Magalhães terá mais tempo para se articular antes de definir o seu próximo partido. Embora o ex-prefeito ainda se esquive para falar sobre qual será a sua sigla, uma decisão já está certa: ele é pré-candidato à prefeitura de Guarapari. Magalhães deixou o Partido Democratas (DEM) por incompatibilidade com o atual prefeito Orly Gomes – a quem ele ajudou a eleger, já que foi impedido de disputar a eleição em 2012.
Magalhães, que é cotado como favorito para a eleição na cidade, revela em plenário e nos bastidores que tem conversado com os peemedebistas Lelo Coimbra, Ricardo Ferraço e Rose de Freitas, além de ter sido convidado por Luzia Toledo e Doutor Hércules para fazer parte do PMDB. Um dos fatores favoráveis à filiação é que o deputado integra a base aliada do governador Paulo Hartung na Casa de Leis. Além de garantir a intenção de disputar a prefeitura, outro motivo para concretizar a filiação é o de atrapalhar os planos de reeleição do Orly – que já estava buscando uma aliança com o partido.
O atual prefeito já deixou claro que é candidato à reeleição. Segundo rumores políticos, ambos já teriam cotado até o mesmo nome para vice: o vereador Gedson Merízio (PSB). Primeiro pelo Edson e depois pelo Orly. No entanto, o vereador é categórico na resposta: “O PSB tem tamanho para lançar candidatura própria”. Inclusive, a orientação do presidente do partido, o deputado federal Paulo Foletto, e do ex-governador Renato Casagrande, é lançar candidatos em todos os municípios, tendo como uma das prioridades Guarapari.
“Estou tranquilo, disposto para enfrentar mais esse desafio, porque penso que candidatura não é uma decisão própria, é algo que parte do povo e eu tenho percebido esse sentimento nas ruas, os meus eleitores estão me pedindo e me dando mais esse voto de confiança”, disse Gedson. Quando questionado sobre a possibilidade de vir outro nome para prefeito pela sigla, se ele tentaria a reeleição para vereador, disse que não tem essa pretensão.
Outro vereador com pré-candidatura lançada é o petista Manoel Ferreira Couto. “Sou pré-candidato sim pelo PT. É uma candidatura construída, com apoio de sindicatos, movimentos, entidades. Não é apenas mais um nome ou uma jogada política, é uma vontade do partido”, disse Manoel. Mas essa não é única pretensão, ou despretensão, em comum com o colega parlamentar Gedson. Além de estar de olho na cadeira de chefe do executivo, ele também não tem mais o propósito de vir como vereador. “Pra Câmara, não volto nunca mais”.
A vereadora Fernanda Mazzelli (PSD), dependendo da “dança das cadeiras” – é mais uma que talvez não dispute a reeleição no legislativo. Isso porque é outro nome cotado para vice de Edson Magalhães. “Não tem nada confirmado, mas se for para somar o grupo político e para ter a oportunidade de desenvolver um trabalho maior no esporte e no social, eu vou decidir pelo o que for melhor para Guarapari. Estou tendo a oportunidade de caminhar com Edson agora como deputado e o partido está de braços abertos para ele”.
E nessa disputa, os tucanos não podiam ficar de fora. Carlos Von é o pré-candidato à prefeitura pelo PSDB. Atual presidente da sigla no município é visto como uma grande conquista para fortalecer a social democracia tucana em Guarapari. Ainda mais sabendo que ele teve mais de 23 mil votos na última eleição para prefeito, 40% do eleitorado. “Percebemos uma grande insatisfação com as gestões ao longo desses últimos 10 anos. O povo quer mudança, quer renovação, é o que propõe o nosso partido”.
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