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Ônibus e motoristas fazem paralisação no trevo de Setiba
Por Gabriely Santana
Publicado em 5 de novembro de 2015 às 14:40
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Moradores e motoristas dos ônibus das linhas que circulam em Guarapari, foram surpreendidos na manhã desta quinta-feira (5). É que segundo o Sindicato dos Rodoviários de Guarapari (Sintrovig) uma ação de vistoria, sem aviso prévio, foi realizada pela Secretaria de Fiscalização em conjunto com a Polícia Militar, para redirecionar os veículos que atualmente ficam parados próximo ao trevo de Setiba.
Por conta disso, a categoria se mobilizou em manifestação e permanece paralisada com todos os ônibus que saem do trevo, sentido Centro de Guarapari, como forma de protesto contra a atitude. “Fomos surpreendidos hoje com essa atitude da Prefeitura, pois não querem que a gente fique aqui no trevo mas não deram opção de local adequado pra gente ficar. Agora temos que nos alojar em frente às casas das pessoas em ruas distantes, escuras e sem sinalização”, disse o diretor do Sintrovig, Emerson Ferreira.
Segundo o diretor do Sindicato, toda a categoria que trabalha no ponto final de Setiba, aderiu a manifestação e que permanecerão sem trabalhar até que a Prefeitura retorne com uma posição definida. “Hoje a paralisação foi parcial, mas se não derem resposta, toda a categoria vai parar amanhã. Achamos um absurdo, se tem veículo irregular, não deveria nem estar circulando. Essa fiscalização deveria ter sido feita nas garagens dos ônibus”, completou Emerson Ferreira.
Em nota, a Secretaria de Fiscalização disse que realizou uma ação de vistoria ao transporte público, próximo ao Trevo de Setiba e que ao chegar no local muitos ônibus estavam parados em fila dupla, usando a via como ponto final. Segundo a Secretaria esse procedimento está errado e que foi definido e informado oficialmente que as empresas devem fazer seu ponto final a 200m do Trevo. Durante a ação, foram retirados 6 ônibus com vistoria vencida.
Quanto à manifestação a Prefeitura disse que “ocorreu por parte do sindicato e motoristas. A Secretaria informa que a responsabilidade pelas condições de trabalho dos motoristas é das empresas de ônibus, por isso, não têm nada a declarar”.
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