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Tirolesa com mais de 300 metros de emoção em Guarapari
Por Glenda Machado
Publicado em 30 de novembro de 2015 às 18:39
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Essa será uma das atrações da Eco Ilha. Empreendimento deve ser inaugurado no verão 2017
Tirolesa com mais de 300 metros de emoção. Essa é apenas uma das atrações previstas para a Eco Ilha. Um empreendimento de R$ 12 milhões que está sendo projetado para uma ilha com mais de 105 mil metros quadrados cercada por mangue na Reserva Sustentável Concha D’Ostra, em Lameirão. A adrenalina começa antes mesmo de chegar ao destino, pois o acesso à ilha será feito de duas maneiras: teleférico com cadeiras individuais e duplas ou por balsas que sairão da Prainha da Concha D’Ostra.
E que tal nadar vendo o fundo do mar? Isso também está previsto: uma piscina onde será possível visualizar toda a vida marinha. Diversas atividades que propiciam o contato com a natureza serão oferecidas como stand up, caiaque, trilhas, arvorismo. Além de calçadão, ciclovia e ainda uma passarela que vai rodear toda a ilha para os amantes do triciclo. Também serão feitas lagoas artificiais com ponte sobre uma delas. Não vai faltar aventura com uma única restrição: nada de motor elétrico na água.
O projeto ainda prevê restaurante com 300 m², espaço recreativo para as crianças com playground, área de convivência, centro de eventos com 350 m² e até heliponto. “É um investimento de primeira linha com alto potencial turístico, vai mudar a cara de Guarapari. Sou proprietário desta área natural há 19 anos. Sempre tive vontade de investir, a ideia surgiu e agora chegou o momento de realizar”, conta o proprietário da área, Ruberval Meloti Melo.
De acordo com ele, as obras devem começar no início de 2016. “Será um ano de obra. O nosso objetivo é que já esteja pronta para o verão 2017. Depois de pronto vai gerar cerca de 100 empregos diretos. Já entramos com pedido de viabilidade no Iema. E assim que sair, vamos dar início ao licenciamento ambiental e alvará de construção na prefeitura. Todo o projeto é voltado para o turismo ecológico”, explica Ruberval.
Museu do mangue, viveiro e até centro de reabilitação para animais
As pesquisas ambientais é outra linha de investimento do empreendimento EcoIlha. Para fomentar o turismo ecológico, o projeto abrange centro de reabilitação de animais com 60 m², viveiro para plantas e animais de pequeno porte com 200 m², museu temático sobre a história do mangue e centro de educação ambiental com 60 m².
“Queremos firmar parcerias de estudos com as universidades e até mesmo com as escolas para incentivar a educação ambiental. Também pensamos em convênios com a Polícia Ambiental e com o Iema. É uma região linda, com muita vida e que vamos preservar com o nosso projeto”, afirma Ruberval.
Projeto pode não sair do papel
Embora a prefeitura tenha se mostrado favorável ao projeto, a decisão da viabilidade do empreendimento cabe ao Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema). Isso porque a área é uma unidade de conservação ambiental do Estado. “Nós apoiamos a iniciativa. Mas se o projeto não for compatível com os objetivos da unidade, o parecer jurídico pode ser contrário por parte do Iema”, disse a secretária Municipal de Meio Ambiente, Jéssica Martins.
O Iema informou que o empreendedor enviou uma carta consulta ao órgão. “A licença será feita pela prefeitura sendo pré-requisito a manifestação do órgão da unidade de conservação e ouvindo o Conselho Gestor Deliberativo. O Iema está analisando os tipos de impactos ambientais que essa construção pode causar. O empreendedor também terá que apresentar estudos técnicos do empreendimento para que haja outra análise”.
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