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Falta até papel higiênico na saúde básica de Guarapari
Por Glenda Machado
Publicado em 3 de dezembro de 2015 às 22:28
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De problemas simples aos mais complexos, desde falta de papel higiênico e toalha de mão a eletrocardiograma e banheiro quebrados. Essas são apenas algumas das reclamações contidas no ofício que os vereadores protocolaram nesta quinta-feira na Secretaria Municipal de Saúde. A Comissão de Saúde da Câmara se reuniu com 10 servidores da área ontem e o documento foi citado na tribuna na sessão de hoje.
“A gente viu e sentiu a insatisfação dos servidores públicos. É uma briga interna e estamos tentando encontrar uma solução. Por isso convocamos essa reunião ontem. Não ouvimos críticas nem ameaças, anotamos o que é preciso para melhorar tanto para os funcionários como para os usuários. Demos um prazo de 30 dias para ela se manifestar”, explicou o presidente da Comissão, o vereador Manoel Ferreira Couto.
Além dele os demais membros da comissão também participaram da reunião, os vereadores Sérgio Ramos Machado e Paulina Aleixo Pinna. O parlamentar Jair Gotardo também marcou presença. Caso a secretária Municipal, Aurelice Vieira, não se pronuncie, eles pretendem recorrer a outros órgãos competentes como Ministério de Saúde, Ministério da Saúde e até o Conselho Nacional de Justiça.
Entre as reivindicações estão: manutenção de ambulâncias, escala de três motoristas para plantões noturnos da UPA, arcar com as multas de trânsito das ambulâncias, atender os exames 100% das grávidas, acabar com as cotas de tratamento de câncer de colo de útero para atender de acordo com a demanda que é significativa e disponibilizar uma sede melhor e mais informatizada da Saúde da Mulher.
O documento também se refere ao relacionamento entre o órgão e os funcionários solicitando que as transferências sejam feitas por meio de memorando, que o enfermeiro não acumule função de coordenador da unidade, estender a gratificação a todos os profissionais que hoje é restrita aos médicos, pagar o percentual da insalubridade em cima do salário-base de cada categoria, respeitar o horário especial para estudantes e conceder folgas para cursos de aperfeiçoamento.
Ainda de acordo com o oficio, no CTA estaria faltando papel para enxugar as mãos e que estariam usando gazes além de estar sem receber papel higiênico há seis meses, outro com banheiro quebrado há dois meses, também faltaria radiologista e que o eletrocardiograma estaria quebrado na UPA. Também pedem materiais simples como uniformes e protetores solar para os agentes de saúde. Reivindicam a mudança da direção da UPA, onde os enfermeiros estariam assumindo o papel de médico.
O salvamento marítimo foi outro alvo de reivindicações como contratar imediatamente os salva-vidas que passaram no curso, disponibilizando 80 na baixa temporada e 137 na alta. Também pedem uma ambulância exclusiva para o serviço de resgate e que seja instalado seis postos de salvamento na Praia do Morro.
Todos esses questionamentos foram repassados para a prefeitura que apenas respondeu que “aguarda formalização do requerimento para conhecimento do teor e, após, se manifestará”. A nossa equipe também tentou contato telefônico com a secretária, mas sem retorno até o fechamento desta reportagem.
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