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A Deus, os milagres, a nós, as lutas
Por Livia Rangel
Publicado em 23 de dezembro de 2015 às 14:23
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Sempre os impossíveis pertencerão ao Senhor Todo-Poderoso, que têm o comando do universo, sem que caia uma folha sem ser de sua vontade. É Ele que possui o poder sobe a vida e a morte.
Nas mãos divinas se encontram o bálsamo que cura feridas, a unção que capacita pessoas, o calor que aquece corações, o afago que acalenta os desesperados, o abraço que protege os oprimidos, a misericórdia que renova e restaura corpos e mentes, a orientação que conduz às águas tranquilas e aos pastos verdejantes, a união entre mãos distantes e corações desaquecidos, o poder para demolir barreiras aos olhos humanos intransponíveis, o toque revitalizador para a visão míope e turva, a ponte que liga eternamente o homem a Deus através de Jesus Cristo.
Sempre os possíveis pertencerão a nós, homens, que diante dos desafios da vida não podemos nos furtar àquilo que está ao nosso alcance. Erramos quando transferimos para Deus o que é de nossa capacidade e responsabilidade. Se não temos logrado muitas vitórias é porque temos nos omitido, crendo não termos a possibilidade da realização. Precisamos sair deste invólucro, tomando a iniciativa de nos autolimitar. Deus nos convoca em todos os momentos para a luta, pois Ele sabe que somos capazes de fazer coisas grandes e abençoadoras.
Sabemos que nunca haverá vitória sem lutas. Portanto, deixemos de ter pena de nós mesmos, vendo-nos como infelizes e coitadinhos, desejando obter a pena e a misericórdia dos outros. Já chega de andarmos por becos de escapes, pondo todo tipo de explicações e justificativas, querendo sensibilizar as pessoas. Este papel só está reservado aos medíocres, medrosos e parasitas. Certamente não fazemos parte destas categorias. Fomos criados para vencer. Sabemos que a grande diferença entre os medíocres e vitoriosos é que enquanto aqueles dormem, os outros trabalham de modo incansável, não outorgando descanso as suas mentes. São pessoas sempre inquietas, visualizando um amanhã magistral, aproveitando e criando oportunidades.
Lutar não é um ato isolado ou incoerente. Necessitamos do próximo e muito mais de Deus. Precisamos saber quais as melhores armas para uma batalha ou guerra, nunca desprezando a prudência, as possibilidades e os propósitos arraigados na alma. Nossas armas devem se encontrar em bom estado, preparadas, polidas e atualizadas. Evitemos a todo custo transferir a Deus e ao próximo o que nos compete. Ninguém vence fundamentado na omissão ou comodismo. A recomendação das Sagradas Escrituras é: “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o de acordo com as tuas forças e de todo coração”.
Portanto, lembremo-nos sempre: A Deus, os milagres, a nós, a luta.
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