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Restam 8 pré-candidatos a prefeito de Guarapari
Por Glenda Machado
Publicado em 30 de julho de 2016 às 10:35
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Dos 15 pré-candidatos que chegaram a indicar o nome para a disputa pela prefeitura de Guarapari, restam apenas oito: Carlos Von (PSDB), Edson Magalhães (PSD), Gedson Merízio (PSB), José Amaral (PSOL), Manoel Ferreira Couto (PT), Toninho Stein (PDT), Marquinhos Borges (PMDB) e Ubirajara Ribeiro (PR). O Folha da Cidade entrou em contato com todos e já se desenha um novo cenário eleitoral.
Carlos Von adianta que a coligação já teria cinco partidos confirmados: Rede, PSL, SD, PTC e PTdoB. O Rede chegou a indicar o nome do seu pré-candidato, Ricardo Rios, como vice na chapa do tucano. “Estivemos em conversas com outros partidos, mas decidimos seguir o mesmo caminho que seria em Vitória. O Rede indicaria o vice na chapa de Luiz Paulo. Aqui tivemos as portas abertas e fomos muito bem recebidos”, disse Ricardo Rios.
Mas Carlos Von ainda não bateu o martelo. “Cada partido que juntou forças com a gente indicou um nome, mas ainda não sacramentamos. Vamos definir isso neste final de semana. Continuo pré-candidato e serei até o final. Temos um projeto bom e consistente para mudar Guarapari. E com o apoio dos outros partidos, essa caminhada fica ainda mais forte”, afirma Carlos Von.
Com a desfiliação da pré-candidata Néia Lima, o Partido Social Liberal (PSL) também se inclinou para caminhar ao lado do PSDB. Mesmo tendo comprovada a falsificação da desfiliação, ela não teria tempo hábil para cumprir a legislação eleitoral segundo a executiva estadual. “Sofro perseguição política desde que comecei a luta pela vinda do Transcol. Me impediram de vir candidata a prefeita, mas não vou desistir de lutar pelo o que acredito ser o melhor para a nossa cidade. Sou pré-candidata a vereadora”, conta Néia Lima.
O Solidariedade também se juntou a Carlos Von. Embora o partido tenha optado pela coligação com o PSDB, o pré-candidato Dr. Guilherme Rocha pensa diferente. “Por posicionamentos do partido e a pedido da célula familiar, não venho neste momento para apoiar um candidato de forma autônoma”. Diferente do SD, ele não vai apoiar Carlos Von. Porém, não revelou quem terá o seu apoio.
Gedson Merízio também ganhou mais dois aliados: Anderson Arpini (PSDC) e Dr. Franz Tristão (PTN). “Abri mão da nossa candidatura para somar ao projeto do PSB. O PSDC vai vir como vice de Gedson Merízio. Ele representa transformação, é o que buscamos”, disse Anderson Arpini. Ele também garantiu que não virá como vice. Gedson deu apenas uma dica: “o perfil traçado é de uma mulher e da rede educacional”.
A reportagem tentou contato com o pré-candidato pelo Partido Trabalhista Nacional (PTN), Dr. Franz Tristão. Mas até o fechamento desta edição, não houve retorno. Informações de bastidores dão conta de que ele teria desistido da candidatura por pressão da executiva estadual e de que apoiaria Gedson Merízio.
Outro que também ganhou forças foi o pré-candidato do PMDB, Marquinhos Borges. Dois pré-candidatos virão em seu apoio: Everson Ferreira (PRB) e Léa Wandekoken (PRTB). “O PRB decidiu unir forças com Marquinhos. E deixamos o nosso candidato à vontade para escolher o vice tendo em vista o que será melhor para Guarapari”, ressaltou Everson.
Nome que já foi definido. “Léa adiou um projeto para somar forças com a gente. É um presente, não só por ser mulher, mas também por ser gestora e com formação técnica. Ela será uma vice atuante, com participação ativa. Não é uma desistência, mas sim uma união política, que será oficializada na convenção”, enfatiza Marquinhos Borges.
Ela também garante que não pretende ser figurante. “Não venho mais como pré-candidata para ser vice junto com Marquinhos. Abri mão para somar forças, vendo nele uma pessoa mais preparada e que tem projetos parecidos com os nossos. Nosso partido vai ajudar, contribuir, colaborar, não quero ser só figurante, quero fazer uma política diferente, atuante”, destaca Léa.
Edson Magalhães (PSD), José Amaral (PSOL), Manoel Ferreira Couto (PT), Toninho Stein (PDT) e Ubirajara Ribeiro (PR) confirmaram as pré-candidaturas. Mas até o dia 5 de agosto, muitas coisas ainda podem mudar. Exceto o PSOL, que tem a política de não fazer coligação partidária como enfatiza o pré-candidato José Amaral.
“Vamos manter a nossa postura de vir com chapa única. A nossa vice é Hélia Mara. Somos contra coligação, porque essa é a razão de como o país está hoje. Acreditamos que cada partido teria que ter seu candidato, pois são ideologias diferentes, bandeiras diferentes. Não falam a mesma língua e depois se juntam para comer o mesmo bolo. Isso enfraquece o nosso processo eleitoral”, destaca José Amaral.
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