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Projeto propõe fim de salário para vereador em Guarapari
Por Glenda Machado
Publicado em 19 de outubro de 2016 às 20:09
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A função de vereador pode se tornar trabalho voluntário em Guarapari. Isso se o projeto de resolução 008/2016 for aprovado na sessão ordinária de amanhã, às 15h, na Câmara Municipal. De acordo com ele, apenas o presidente da Casa de Leis continuaria recebendo salário por ficar à disposição do Poder Legislativo Municipal.
“Os demais conseguem fazer um bom mandato e conciliar com o seu ofício. Na atual legislatura, por exemplo, eu tenho loja, o Jorge Figueiredo é policial, o Aratu trabalha com transporte escolar. Então pode ser um trabalho voluntário”, explica o autor do projeto, vereador Germano Borges.
Ele ainda ressalta que era para o projeto ter entrado na pauta antes das eleições. “Já é a terceira vez que protocolo esse projeto. Mas eu queria ter votado antes do pleito eleitoral, para não pensarem que só estou fazendo isso agora, porque não ganhei. Eu trabalharia de forma voluntária, acho justo”, disse Germano.
Hoje, o salário do presidente é R$ 7.590. Já o dos vereadores é R$6.900. Isso representaria uma economia de R$ 110.400 por mês aos cofres públicos. Ao ano, seria de R$ 1,3 milhão e ao final dos quatro anos de mandato, R$ 5,2 milhões. Lembrando que as verbas indenizatórias de R$ 2.210 continuarão para saúde, combustível e alimentação. Além dos R$ 10 mil para assessoria de gabinete.
Para ser aprovado, 9 dos 17 vereadores precisam votar favoráveis e já passaria a valer na próxima legislatura de 2017. Se pedirem dispensa de interstício, a votação acontece amanhã mesmo. Caso contrário, o projeto passa pelo trâmite legal de baixar as comissões, 1ª discussão e 2ª discussão – o que pode levar cerca de 45 dias. Mesmo assim, teria tempo hábil para ser aprovado neste ano, tendo em vista que o recesso parlamentar só começa no dia 15 de dezembro.
“Todos os projetos que são protocolados, nós colocamos em pauta. Mas segue uma ordem de acordo com a data que chega na Câmara. Quando o vereador protocolou o projeto já tinha outros na frente e agora chegou a vez dele. Não tem nenhuma ligação com as eleições. É um trâmite legal da Casa. E vamos votar amanhã”, explicou o presidente Wanderlei Astori. Lembrando que o presidente só vota em caso de desempate e que o voto é aberto.
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