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Vereadores faltam em massa e eleição para diretor e novo código de obras ficam para depois
Por Livia Rangel
Publicado em 25 de outubro de 2016 às 16:27
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A população de Guarapari aceitou o convite e compareceu em peso à sessão extraordinária marcada para esta terça-feira, às 13 horas, na Câmara Municipal. Infelizmente, o mesmo não pode ser dito com relação aos vereadores que deixaram de votar 28 projetos originários do Poder Executivo.
Na pauta, projetos importantes, como a volta das eleições para diretor e coordenador da rede de ensino municipal (votação em 2º turno), a aprovação do novo Código de Obras, a regulamentação de condomínios horizontais no perímetro urbano, a autorização para contratação de professores temporários para o ano letivo de 2017, e a doação de terreno para o Senac, para citar alguns exemplos. Contudo, apenas seis vereadores compareceram em primeira chamada e oito na segunda convocação.
Em um primeiro momento, apenas o presidente da Casa, Wanderlei Astori e os vereadores Jair Gotardo, Oziel Pereira, Paulina Aleixo Pinna, Gedson Merízio e Thiago Paterlini estavam presentes. Quinze minutos depois, juntaram-se ao grupo, Rogério Capistrano (Aratu) e Jorge Figueiredo.
Ou seja, Dito Xaréu, Ronaldo Tainha, Fernanda Mazzelli, Jorge Ramos, Serjão, Lincoln Cavalcanti, Germano Borges e Manoel da Ki-Delícia não compareceram. Destes, apenas Fernanda enviou uma justificativa, informando que estava com consulta marcada em Vitória e não poderia ir à Câmara.
Como eram necessários no mínimo 12 votos para o projeto das eleições de diretores (Emenda à Lei Orgânica), o item foi retirado da pauta, o que provocou o abandono de alguns parlamentares do plenário, impedindo a formação de quórum e derrubando a sessão. Um deles foi Jorge Figueiredo.
“Estou aqui para votar o retorno das eleições nas escolas. Como não pode ser votado, vou me retirar da sessão. São 28 projetos de uma vez que a gente não teve tempo para analisar. Meu compromisso era com os professores, então vou sair”, disse ainda no plenário.
A atitude de protesto agradou aos representantes do magistério presentes, mas não aos da construção civil. Muitos empresários e também trabalhadores do setor ajudaram a lotar a plateia. Segundo o presidente do Sindicig, Fernando Otávio de Campos, votar o PDM sem o código de obras é uma atitude vazia. “É o código de obras que vai nortear as novas edificações. Sem o código, por exemplo, não podem ser emitidos novos licenciamentos. Estamos de mãos amarradas”, afirmou.
Sessão das 15 horas. Na sessão ordinária, às 15 horas, quase nada mudou. Novamente, eram poucos vereadores presentes, mas como havia quórum, deu-se início a votação. Foram três De novo, um projeto que precisava de 12 vereadores presentes, foi retirado de pauta. O item em questão era o pedido de afastamento do presidente Wanderlei Astori.
No intervalo das duas sessões, alguns vereadores faltosos apareceram para falar com o público, como Germano e Manoel, mas saíram do plenário antes de a sessão começar.
Daqui a pouco, às 17 horas, está marcada mais uma sessão. A terceira do dia e segunda extraordinária. Em pauta, a apreciação do veto total do prefeito Orly Gomes às emendas do PDM. É o mesmo documento que havia sumido na semana passada e foi reencontrado no banheiro social da Câmara na última sexta. A pergunta que fica é: será que os vereadores também vão reaparecer dessa vez?
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