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Animais abandonados preocupam moradores do Centro
Por Glenda Machado
Publicado em 25 de novembro de 2016 às 17:34
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Um jumento preso em terreno baldio embaixo de chuva e sol na Avenida Davino Matos no Centro. Já na Praia dos Namorados, uma cadelinha prenha fica vagando pelas ruas atrás de comida. Essas duas cenas deixaram alguns protetores de animais indignados e comovidos. Eles residem no bairro e contam que essa situação já se arrasta por quase um mês. Na tentativa de resolver, eles entraram em contato com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).
“Pedimos providências, porque é muito triste ver o jumento ali há quase um mês. Nem sempre tem comida e água para ele. Eles, enquanto órgão municipal, poderiam fazer alguma coisa. A cadelinha podiam recolher para ter os filhotes em um local seguro e depois castrar. São muitos animais abandonados, está faltando amor e compaixão”, disse uma das protetoras de animais, Rosângela Faria.
O Folha da Cidade entrou em contato com o CCZ. A veterinária Priscila Pietralonga explicou que de acordo com a legislação municipal 3804/2014, serão apreendidos cães e gatos que “apresentarem sintomatologia compatível com raiva, estiverem colocando em risco a segurança pública, apresentarem quadro de sofrimento, em fase de castração compulsória”. Para isso, o local conta com 12 canis, sendo seis grandes e seis pequenos.
“Não temos canil público, então só podemos recolher em caso de risco. Já o trabalho de resgate de animais de grande porte é voltado para aqueles que estão em vias públicas. No caso do jumento, orientamos às pessoas que nos ligaram a procurar a Vigilância Sanitária ou Fiscalização de Postura. Não temos poder de notificação e o animal está dentro de propriedade particular”, conta a veterinária.
O CCZ recebe cerca de 40 reclamações e denúncias por semana que geram ordem de serviço, além das ligações que são repassadas orientações. “Não tem como recolher todos os animais, o que fazemos é o trabalho de controle populacional com as castrações. Depois que passar o período de amamentação, nós podemos castrá-la. Nossa estrutura é voltada para curta permanência, no máximo, 15 dias, e no caso dela, teria que ficar aqui mais de 5 meses”.
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