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Empresários realizam caravana para apoiar volta da Samarco
Por Natália Zandomingo
Publicado em 7 de dezembro de 2016 às 18:15
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Empresários e representantes de classes sindicais da região sul do Espírito Santo, incluindo Guarapari, Anchieta e Cachoeiro de Itapemirim, além da capital Vitória, seguirão em caravana para participar das audiências públicas nas cidades de Ouro Preto e Mariana (MG). O evento acontece nos dias 14 e 15 de dezembro.
As audiências foram convocadas pelo Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM) de Minas para discutir com a comunidade o Estudo de Impacto Ambiental do empreendimento de depósito de rejeitos de Alegria Sul. Esta Cava foi uma alternativa apresentada pela Mineradora para retornar as atividades, mas a liberação ainda está sendo avaliada pelos órgãos ambientais mineiros.
Segundo o representante do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e de Material Elétrico do Estado do Espírito Santo (Sindfer), Antônio Prando, o grupo de aproximadamente 80 pessoas está se mobilizando em apoio à Samarco para mostrar para os moradores das duas cidades mineiras o quando a empresa é importante para o Estado. “Nós sabemos que com a paralização nossa região sofreu um desastre socioeconômico. O desemprego aumentou e o comércio sentiu o impacto. Acreditamos na capacidade da Samarco em cumprir com as obrigações e pagar pelos problemas causados, mas é preciso que para isso ela volte a operar”.
Samarco recebe anuência do DNPM
O Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), autarquia do governo federal vinculada ao Ministério das Minas e Energia deu anuência para a solicitação da Samarco de utilização da chamada cava de Alegria Sul para disposição de rejeitos, conforme processo de licenciamento em curso na Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad).
Segundo a Mineradora, a utilização da cava, caso aprovada pelo órgão ambiental, é a solução mais segura encontrada pela empresa para viabilizar a continuidade de suas atividades, paralisadas desde o rompimento da barragem de Fundão, em novembro do ano passado. De acordo com a autarquia, “a solução proposta é extremamente segura, uma vez que se trata de disposição em cava proporcionando confinamento do rejeito”. A cava de Alegria Sul não tem conexão física com a área de barragens da Samarco. O processo de licenciamento da cava é o primeiro passo para o retorno das atividades operacionais da empresa.
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