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Prefeitura veta música ao vivo em quiosques de Guarapari
Por Glenda Machado
Publicado em 15 de dezembro de 2016 às 19:16
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Uma lei que podia movimentar o verão da cidade foi vetado pela Prefeitura de Guarapari. O vereador Germano Borges pedia a liberação de música ao vivo nos quiosques e funcionamento 24h. O veto do prefeito seria votado hoje, mas a sessão extraordinária acabou antes da pauta ser finalizada. Segundo a administração, existe um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que proíbe música ao vivo nas orlas da cidade.
“Vamos tentar aprovar semana que vem e virar lei. A pauta era muito grande, não tinha como votar tudo em 1h. É uma lei importante para a cidade, para fomentar o turismo, ter mais um atrativo para os turistas, as praias têm que voltar a ter vida. Hoje, depois das 20h, não tem mais nada na praia. É um absurdo, turismo é 24h”, disse o autor da lei, vereador Germano Borges.
A música ao vivo foi proibida nas orlas em 2012. Com a nova lei, passaria ser liberada das 12h às 23h. Na mesma época, com a revitalização da orla da Praia do Morro, também foi proibido o funcionamento após às 21h na baixa temporada e depois das 23h durante o verão. “Vamos tentar aprovar na semana que vem”, afirmou.
Além da música, o parlamentar ainda tenta liberar a volta da moqueca nas praias. Com a revitalização da orla, o cardápio ficou bastante restrito: não podem oferecer guarnições, apenas porções; e nada de utensílios de vidro, apenas materiais descartáveis. O projeto foi aprovado por unanimidade, mas ainda precisa passar pelo aval da prefeitura.
Além do apoio dos quiosqueiros, outra categoria que se mostrou favorável ao projeto são os músicos da cidade. Eles, inclusive, criaram sugestões para regulamentar a atividade como: criar um dispositivo de cadastro de músicos com pagamento de licença anual para exercer a atividade, o profissional teria que residir pelo menos dois anos na cidade, o quiosque que não tiver músico licenciado poderia ser multado assim como àqueles que extrapolarem o volume de som e com liberação apenas até meia noite.
O recesso parlamentar começaria hoje, dia 15 de dezembro. Mas só pode decretá-lo depois que aprovar o orçamento, que ainda não foi para a pauta. Logo, o jeito é esperar.
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