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Vagas de estacionamento sobram no primeiro dia de rotativo em Muquiçaba
Por Gabriely Santana
Publicado em 28 de dezembro de 2016 às 12:27
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Quem foi em Muquiçaba na manhã desta quarta-feira (28) notou as ruas mais vazias que o normal. É que por volta das 8h da manhã começou a cobrança do estacionamento rotativo. Inicialmente, 12 ruas fazem parte do sistema, que cobra R$ 1 a meia hora; R$ 2 por uma hora; R$ 3, duas horas; e R$ 4, três horas (valores para carros).
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Rotativo em Muquiçaba começa nesta quarta-feira (28)
Rotativo em Muquiçaba tem 12 ruas contempladas
Durante esta manhã, os agentes da VGN – concessionária do serviço – se dividiam entre emissão dos tickets e orientações aos usuários. Muitos alegavam não saber do início da cobrança, enquanto outros mostravam satisfação em conseguir uma vaga com facilidade. É o caso de Luciel Cassini, que estacionou sua moto na Everson de Abreu Sodré. “Dessa vez, encontrei vaga sem problemas perto do lugar que preciso. Agora tem algumas pessoas que não vão gostar, mas eu prefiro que seja esse sistema”, declarou.
A reportagem do Folha da Cidade acompanhou as primeiras horas de rotativo em algumas vias e verificou que algumas dúvidas ainda ficam no ar. O motoboy Juarez de Oliveira, por exemplo, não encontrou vaga para estacionar sua moto, isso porque as pinturas horizontais que foram feitas não contemplaram os espaços para motocicletas.“Para mim é horrível porque toda hora que eu preciso
parar tenho que pagar o rotativo. E outra coisa, onde estão os espaços para gente parar com as motos?”, disse surpreso.
De acordo com o supervisor do rotativo, Weverton de Almeida, algumas placas ainda estão sendo instaladas para atender os motociclistas. “Estamos instalando algumas placas próximo ao extrabom e na Everson de Abreu Sodré. Pedimos paciência pois algumas coisas estão sendo ajustadas, mas cumprimos tudo o que determina o edital”, disse. Ele ainda completou a fala dizendo que existe uma rua só para motos. “A rua da antiga alvorada é uma via apenas para estacionamento de motos”.
Entre turistas, moradores e comerciantes, as opiniões também são diferentes. “Acho que os donos de loja poderiam ter direito a uma vaga”, disse o vendedor José Roberto Pimenta. Já o turista de Cuiabá, Berorocam Figueira, acha importante o rotativo na cidade. “É um sistema que traz desenvolvimento para a cidade”.
O senhor Sebastião Teixeira, morador há 32 anos de Guarapari, não gostou nada da novidade. “Quando que o político vai fazer algo em favor do povo. Isso só vai encher os cofres públicos e tirar dinheiro do nosso bolso”, reclamou. Ao contrário de Sebastião o lojista José Eustáquio se diz a favor do rotativo em Muquiçaba. “É um conforto para o cliente e movimenta o comércio. Além disso a presença dos agentes inibe o furto e dá mais segurança”, completou.
O sistema funciona da mesma forma do rotativo no Centro. Apenas idosos e deficientes físicos terão isenção de pagamento. Mas somente nas vagas sinalizadas. Quem desrespeitar a sinalização ou não pagar a taxa poderá ser multado e ter o veículo guinchado.
Como é a cobrança? Ao parar na vaga, o motorista é abordado por um dos agentes da VGN (colete laranja) que questiona por quanto tempo ele ficará estacionado. A cobrança é feita na hora. O tempo máximo permitido em cada vaga é de quatro horas. Se o motorista precisar de mais tempo, ao terminar período limite, ele deverá deslocar o veículo para outra rua ou zona de estacionamento. O motorista que não cumprir pode ser notificado e deverá pagar uma taxa de R$10,00.
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