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Passagem de ônibus mais cara a partir de sábado: sobe de R$ 2,50 para R$ 2,80
Por Glenda Machado
Publicado em 29 de dezembro de 2016 às 20:30
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A partir de sábado (31/12), a passagem de ônibus passa de R$ 2,50 para R$ 2,80. Isso porque a prefeitura aprovou um decreto autorizando o aumento de 12%. A tarifa técnica, aquela baseada nos cálculos de planilha do sistema, deu R$ 2,91. A empresa ganhadora da licitação do transporte público, Lorenzutti, havia pedido R$ 3,00. Mas o Conselho Municipal de Trânsito aprovou a tarifa pública de R$ 2,80.
“A lei complementar 02/2006 determina o reajuste anual. O valor tem que ser revisado todo ano, mesmo que a tarifa seja mantida. O Conselho analisa o pedido, faz os cálculos de impacto no serviço e passa o valor para avaliação da prefeitura. Diante do momento econômico e financeiro que vivemos hoje, a administração seguiu a tarifa recomendada pelo Conselho”, explicou o secretário de Fiscalização e presidente do Conselho, Danilo Bastos.
Segundo ele, todo mês de dezembro é feita essa avaliação do equilíbrio do sistema. Danilo explica que mesmo com a licitação, o que aumentou o número da frota de 23 ônibus para 58 e agora passando para 64 no verão, conseguiram um reajuste menor do que no ano passado, quando a passagem subiu de R$ 2,15 para R$ 2,50, um aumento de 16,26%.
Em Guarapari, o reajuste foi menor que na Grande Vitória. O Transcol, por exemplo, passou de R$ 2,75 para R$ 3,20. Um aumento de 16,36%, que passa a valer em 1º de janeiro. O novo valor já contempla o subsídio do governo, que é de R$ 0,60. Caso contrário, a tarifa seria R$ 3,80. No entanto, os usuários questionam o valor comparando as distâncias percorridas nos dois casos.
“O Transcol aumentou, mas é uma linha que passa por diversos municípios. Agora, aqui, em Guarapari, tudo é perto, plano, não justifica esse valor. É um absurdo. Eu gastava R$ 130 por mês de transporte para trabalhar. Agora vou gastar R$ 145,60. São R$ 15,60 a mais por mês. Pode parecer pouco, mas no final do ano são R$ 187,20. Para mim é muito dinheiro, para pouca melhoria”, reclamou a empregada doméstica Luiza Santos.
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