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Pontos eletrônicos quebrados e registro de horários feitos à mão na rede de saúde de Guarapari
Por Redacão Folha Vitória
Publicado em 7 de março de 2017 às 19:40
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Foram R$ 135 mil gastos em 2014 para a implantação do ponto biométrico nas unidades de saúde da rede municipal de saúde de Guarapari. O investimento iria melhorar o controle dos horários de entrada e saída dos funcionários e evitaria abusos.
Mas há menos de três anos depois da implantação do ponto eletrônico, poucas unidades ainda fazem uso do sistema. Isso porque a maioria dos equipamentos está com defeito há um bom tempo e o controle do ponto voltou a ser feito de forma manual, em um livro de registro manual.
“Muitos destes aparelhos foram danificados pelos próprios funcionários. Alguns servidores que não cumpriam o horário e passaram a ter que chegar e sair na hora, danificam o equipamento porque sabem a prefeitura demora para consertar, ou nunca conserta. Outros estragaram por falta de manutenção mesmo”, denunciou um servidor que já trabalhou na área da saúde da rede municipal.
O ponto biométrico foi regulamentado em 1º de agosto de 2014, através do decreto nº 714/2014 e para fazer funcionar, foram investidos R$ 135 mil. Também ficou decidido que as unidades de saúde funcionariam de 7 horas às 16 horas com uma hora de almoço.
Reposta da prefeitura
Pedimos explicações à prefeitura sobre a falta de manutenção dos equipamentos e o que está sendo feito para registrar e controlar os horários de entrada e saída dos funcionários. Em nota a prefeitura respondeu que:
“A Secretaria Municipal de saúde afirma que tem ciência do que vem ocorrendo com as máquinas de biometria e já está trabalhando para viabilizar uma nova forma do controle de ponto dos funcionários. Informa ainda que as máquinas recebem manutenção constante e que tudo tem sido devidamente apurado”.
Perguntamos também quantas unidades da rede municipal de saúde estão com os pontos biométricos defeituosos, mas este questionamento não foi respondido, mas o Folha da Cidade conseguiu apurar que pelo menos a Unidade de Pronto Atendimento (Upa) e o Centro Municipal de Saúde estão com os equipamentos de ponto eletrônico ou biométrico com problemas.
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