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“Mexeu com uma, mexeu com todas. Chega de assédio’
Por Glenda Machado
Publicado em 13 de abril de 2017 às 11:05
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por Tayla Oliveira
Até quando vamos ser vistas diferentes, mais frágeis e incapazes de alcançarmos grandes cargos? Até quando teremos de ficar em casa por conta dos afazeres domésticos, enquanto os nossos maridos vão trabalhar? Até quando teremos de ouvir que são as mulheres que criam condições para serem estupradas? Até quando os homens vão levantar a voz para a gente, quando não levantam suas próprias mãos contra nós? Até quando?
Essas questões, e, tantas outras em torno do feminismo e igualdade de gênero voltam à tona com mais força recentemente com dois casos polêmicos. Um deles foi o do ator José Mayer em uma denúncia feita por uma figurinista, que relata ter vivenciado diversos episódios de assédio. Outra situação aconteceu em um Reality Show em que um dos participantes levantou a voz, e chegou a apontar o dedo, para duas das mulheres que participam do programa.
Ambas as situações, é claro, causaram indignação a muitos, que inclusive utilizaram seus espaços na mídia para mostrar que essas são apenas amostras de episódios que não podem acontecer. Um grupo de atrizes utilizou as seguintes frases: “Mexeu com uma, mexeu com todas. Chega de assédio!” estampadas em camisetas para chamar atenção da gravidade desses constantes casos.
Feminista, a Mc Carol deixa bem claro em uma de suas letras: “Presenciei tudo isso dentro da minha família, mulher com olho roxo, espancada todo dia, eu tinha uns cinco anos, mas já entendia, que mulher apanha se não fizer comida, mulher oprimida, sem voz, obediente, quando eu crescer, eu vou ser diferente. Sou mulher independente não aceito opressão, abaixa sua voz, abaixa sua mão.”
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