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Adolescente comemora ajuda e aumento nas vendas depois de reportagem no folhaonline.es
Por Redacão Folha Vitória
Publicado em 15 de maio de 2017 às 11:50
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O sonho da Estudante Mayane da Silva Lemos de ter uma festa de 15 anos ficou mais próximo da realidade. Depois que o folhaonline.es publicou reportagem contando sobre a dedicação da adolescente para conseguir dinheiro para fazer a festa, dezenas de pessoas se prontificaram a ajudá-la.
Poucos minutos depois da reportagem ser publicada, os telefonemas para a redação começaram. Eram profissionais de várias áreas procurando o número de contato da adolescente para ajudar. “Naquele dia eu devo ter atendido umas 20 ligações de pessoas oferecendo ajuda para a festa da minha filha. Até de pessoas de fora do Estado. Não esperava que tanta gente ia querer ajudar”, conta a mãe de Mayane, Maiara da Silva Oliveira.
A reportagem do folhaonline.es se encontrou com Mayane no semáforo em que ela costuma vender os bombons diariamente e constatou que as vendas aumentaram.
“Muita gente está me reconhecendo. Teve uma menina, mais ou menos da minha idade, que estava no carro com a mãe e quando me viu perguntou se eu era a garota da reportagem. No dia que saiu a matéria eu vendi os bombons rapidinho”, conta Mayane.
Mas apesar de muita gente procurar a estudante para ajudar, algumas pessoas criticaram a postura dela. “Teve gente que me ligou para me criticar. Por que eu estava deixando a Mayane se expor assim? Por que eu não fazia uma festa mais simples para ela? Eles não entendem que este é o sonho dela e é ela quem está correndo atrás. Eu como mãe estou apoiando a atitude e estou muito orgulhosa”, completa Maiara.
Até agora dezenas de profissionais e empresas especializadas já procuraram a estudante para prestar serviços na tão sonhada festa completamente de graça. “Já conseguimos os convites, cerimonialista, a filmagem, que não ia ter porque era muito caro, a boneca, que simboliza a transformação de menina em mulher, além da maquiagem e a arrumação do cabelo”, contou a mãe.
E só não teve mais ajuda porque alguns serviços, como o de fotografia e de decoração já haviam sido contratados e parte já foi paga com a venda dos bombons. “Eu fico até sem graça, porque uns dez fotógrafos já nos procuraram para ajudar, mas como Mayane já pagou uma boa parte do contrato da fotografia, não tem como cancelar” lamenta Maiara.
Agora até os amigos da escola querem ajudar na venda dos bombons. “Um rapaz da escola dela perguntou se poderia ajudar três vezes por semana vendendo bombons. Ela falou que aceita a ajuda, mas que não pode pagar. Ele disse que não precisava pagar, ele ia fazer para ajudar mesmo”, finalizou a mãe orgulhosa.
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