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Segunda-feira de violência contra criança e adolescente em Guarapari
Por Redacão Folha Vitória
Publicado em 20 de junho de 2017 às 09:36
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Duas ocorrências envolvendo violência contra uma criança e uma adolescente foram registradas nesta segunda-feira (19) em Guarapari. No primeiro caso, uma menina de 14 anos foi sequestrada, espancada e fugiu pulando de um carro em movimento. No segundo caso, uma avó deixou uma criança de apenas seis anos trancada sozinha dentro de casa, por mais de quatro horas.
Na manhã de ontem uma adolescente de 14 anos, moradora do bairro Village do Sol, foi dar um recado a um vizinho a pedido da mãe, mas no meio do caminho ela foi sequestrada.
Dois homens a agarraram e a colocaram à força dentro de um carro e a espancaram. Depois de um tempo, com o veículo passando na região de Jabaquara, em Anchieta, a menina ainda foi molestada e, para não ser violentada, pulou do carro em movimento.
Ela se refugiou em um matagal às margens da BR-101 e acabou desmaiando. Só depois de algum tempo ela se recuperou e conseguiu pedir ajuda. Os homens não foram encontrados. No corpo ficaram as marcas da violência sofrida e os arranhões e hematomas causados durante a fuga do carro em movimento. A adolescente foi atendida por uma equipe da Polícia Rodoviária Federal e passa bem.
Abandono de Incapaz
Em outro caso, uma criança de apenas seis anos foi deixada sozinha presa dentro de casa por mais de quatro horas. Os pais da criança estão presos e é a avó quem cuida do pequeno. A mulher, que tem um bar na Rua dos Veranistas, na Praia do Morro, precisou cuidar de algumas coisas na rua e trancou a criança por volta das 11h30 dentro do bar.
Por volta das 16 horas, moradores da rua estavam achando estranho o choro incessante da criança e foram verificar o que estava acontecendo. Foi quando perceberam que a criança estava trancada dentro do bar sozinha. Eles arrombaram uma porta e retiraram a criança de dentro do imóvel, logo em seguida chamaram a polícia.
O Conselho Tutelar também foi acionado e contou que na última semana eles já haviam conversado com a avó por causa de falta da criança na escola. “Como foi a primeira vez que isso aconteceu e a criança já não tem a presença da mãe e nem do pai, nós vamos deixar que ela (a avó) a leve para casa, mas vamos monitorar de perto a situação”, disse uma das conselheiras.
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