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Quadrilha especializada em clonagem de veículos e falsificação de documentos é presa pela PC
Por Redacão Folha Vitória
Publicado em 6 de setembro de 2017 às 17:43
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Uma quadrilha especializada em clonagem de veículos e falsificação de documentos foi desarticulada em uma operação da Polícia Civil nesta quarta-feira (06). Ao todo, 12 pessoas foram detidas em cinco cidades do Estado. O líder do bando é morador de Mãe-Bá, em Anchieta.
A operação, denominada de Dolly de Aço, em referência à ovelha que foi o primeiro clone de mamífero bem sucedido da história, foi desencadeada pela Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri)de Guarapari, em parceria com a Delegacia de Apiacá, no Sul do Estado.
O grupo detido atuava através de várias práticas criminosas. Falsificação de documentos pessoais, clonagem de veículos e fraude de seguro. Com o grupo foram encontrados 35 documentos de veículos em branco, carteiras de identidade e de trabalho falsificadas e talões de cheques com nomes falsos.
Mas a prática principal do grupo, de acordo com a Depatri, era a clonagem de veículos e fraude de seguro. “Eles roubavam carros e com os espelhos em branco dos documentos, faziam parecer que o veículos era legal. Ao longo da investigação, 15 carros foram apreendidos neste esquema. Em muitos casos, pessoas se diziam vítimas de roubo de carro, mas na verdade haviam entrado em acordo com a quadrilha para receber o prêmio do seguro”, explicou o delegado chefe da Depatri, Marcos Nery.
A Depatri prendeu Djalma Brás Campos, 48 anos, que é apontado como o chefe da organização criminosa, o filho dele Gustavo Porto Campos, 21, que dividia com o pai a liderança do esquema, Carlos Augusto Nascimento de Souza, 36, que usava o serviço do grupo para obter documentos falsos e comprar carros financiados, Luiz Carlos Heitor, 54, e Josué Pereira da Silva, 46. Estes dois últimos eram responsáveis por levar os carros roubados ou clonados para os compradores nas cidades ao Sul do Estado.
Além destes cinco, outras sete pessoas foram presas. Os detidos pela Depatri foram presos a partir de mandados de prisão temporária expedidos pela Justiça. “À principio eles vão responder por organização criminosa e receptação de produtos roubados. Vamos apurar a responsabilidade de cada um na quadrilha e assim eles responderão de acordo com os crimes que cometeram”, finalizou Marcos Nery.
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