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Câncer de mama: vamos falar sobre esse problema?

Por Redação Folhaonline.es

Publicado em 17 de outubro de 2017 às 14:17

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por Yasmin Vilhena

Você sabia que o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma? Uma realidade bastante preocupante e que responde por cerca de 28% dos casos novos a cada ano, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). E para conscientizar sobre a importância da prevenção da doença, diversas ações serão realizadas ao longo do mês de outubro por meio do movimento “Outubro Rosa”.

A campanha, que busca disseminar informações sobre o assunto, foca principalmente no trabalho de prevenção do câncer de mama, que se for identificado no estágio inicial, pode elevar ainda mais as chances de um tratamento bem sucedido, como no caso da administradora e cerimonialista, Marinete de Andrade Miranda, de 41 anos.

“Mesmo não sentindo nada e realizando o autoexame periodicamente, resolvi fazer uma mamografia e um ultrassom para ver se estava tudo nos conformes. Foi aí que o resultado saiu e que eu recebi a notícia. Felizmente, o câncer de mama era de um tipo muito comum e estava no estágio inicial. Mas a sensação que eu tive é de estar em um túnel muito escuro, sem saber aonde ele ia dar”, revelou.

O fato de não apresentar sintomas em sua fase inicial, faz com que esse tipo de câncer seja difícil de ser detectado em um primeiro momento, o que o torna ainda mais perigoso. Por conta disso, é extremamente importante que as mulheres façam um acompanhamento anual. No entanto, vale a pena ficar atento a alguns sinais do corpo como nódulos palpáveis na mama ou na região das axilas, alterações na pele, no formato e no tamanho dos seios, vermelhidão ou coceira na pele e (ou) ao redor dos mamilos, bem como inchaços e dores constantes.

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Marinete Miranda deu início ao tratamento em agosto do ano passado.

A administradora, que deu início ao tratamento em agosto do ano passado, buscou obter a maior quantidade de informações possíveis para estar preparada para a grande batalha que iria enfrentar. “É muito importante que você seja bem orientado e eu tive isso do meu ginecologista, do mastologista e do oncologista. Além disso, procurei ler livros, fazer cursos online e buscas na internet para saber com o que eu estava lidando”, afirmou.

Assim como um bom tratamento, o carinho e a atenção de amigos e familiares fizeram toda a diferença ao longo deste doloroso processo. Outro ponto muito importante foi o trabalho de Marinete, que a fez ocupar a mente e esquecer um pouco os seus problemas. Todo o processo foi tão bem sucedido que ela não precisou interromper a quimioterapia em nenhum momento por conta de sua imunidade, que sempre esteve alta mesmo com todas as medicações. Um período doloroso, mas que felizmente teve um final feliz.

“Os médicos disseram que tive uma resposta muito boa, o que é difícil ter. Só tenho a agradecer a Deus por ter me curado, até porque muitas outras mulheres não conseguem ter o mesmo êxito que eu. A prevenção é sempre a melhor saída, ainda mais se tratando de uma doença silenciosa como essa. Não deixem de ir ao médico, não deixem de fazer exames. Faça o check-up mesmo que você ainda não tenha 40 anos de idade e não tenha medo do resultado. A cura é possível, mas para isso precisamos fazer a nossa parte”, orienta Marinete.

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