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Férias: período ideal para estreitar laços familiares
Por Redação Folhaonline.es
Publicado em 16 de janeiro de 2018 às 14:00
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por Aline Couto
As férias chegaram, e o momento é ideal para fortalecer as relações entre pais e filhos, de aproximar a convivência familiar. Ao longo do ano, o trabalho dos pais, a escola e a correria do dia a dia acabam deixando pouco tempo para as brincadeiras e o lazer familiar.
Esta é a hora de viver aventuras, descansar e curtir cada instante intensamente. Esses momentos de lazer criam lembranças importantes para as crianças e são fundamentais para seu desenvolvimento emocional e físico.
A união se faz também nas atividades, tanto em casa quanto em uma viagem, como jogar bola, empinar pipa, brincar de esconde-esconde, pega-pega, visitar parques, praças, museus e outros lugares ao ar livre. Aproveitar para fazer um piquenique, andar de bicicleta, interagir com outras crianças, com animais, árvores, subir em brinquedos, fazer trilhas.
Segundo a neuropediatra Dra. Karina Weinmann, a convivência familiar é fundamental para o desenvolvimento infantil. “Falamos muito no conceito de tempo de qualidade, mas sabemos que na prática nem sempre os pais estarão com energia e disposição para brincar com as crianças depois de um dia exaustivo no trabalho. Por isso, é preciso aproveitar esse recesso no final do ano e as férias escolares para estar mais disponível para a criança”.
Além disso, a neuropediatra alerta: nas férias os pais devem incentivar brincadeiras ao ar livre e reduzir ao máximo o uso de aparelhos eletrônicos, como celulares e computadores. Vale contar histórias, ler livros, ouvir música, pular amarelinha, dança da cadeira, estátua, morto-vivo. É só usar a criatividade e a lembrança da própria infância dos pais.
“O importante é que os pais interajam com as crianças e incentivem brincadeiras diferentes e ao ar livre. Claro que isso deve se repetir ao longo do ano, mas dentro das possibilidades de cada um. Brincar é essencial para o desenvolvimento infantil, mas a presença e disponibilidade emocional dos pais também”, conclui Dra. Karina.
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