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Contação de histórias: A arte de transformar!
Por Carolina Brasil
Publicado em 20 de março de 2018 às 13:30
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Neste 20 de março é comemorado Dia do Contador de Histórias. A data foi criada em 1991, na Suécia, com objetivo de estimular a prática em todo mundo.
No fundo, todo mundo sabe contar uma história e envolver o espectador em torno de uma narrativa, seja ela real ou imaginária. Entretanto fazer isso de uma forma profunda, técnica e com alcance incalculável é o dom do contador de histórias. A contação de história tem o poder de incentivar a leitura, dar asas à imaginação, estimular o lúdico e até sensibilizar as pessoas em torno de causas importantes como meio ambiente e saúde, por exemplo. Alberto Miranda e Marina Bononi, atores do Grupo Serelepe e Cia fazem isso como profissão – além do teatro e da animação de festas, os dois ainda são palhaços. “Toda vez que vou fazer uma apresentação, eu peço licença. Licença para que eu seja um instrumento, porque quando a gente fala de alguma forma nós atingimos aquele público. E quando a atenção está voltada para você, a responsabilidade é ainda maior e pode mudar o dia e a vida daquele adulto ou daquela criança. Eu espero que tudo que saia da minha boca, dos meus olhos, dos meus gestos, atinja de forma positiva, despertando o melhor!”, confessou Marina, a palhaça Pipi.
“O mais legal da contação de história é que nós conseguimos despertar a vontade de participação e trazer o público para ser parte integrante, envolvendo e transformando cada um em agentes multiplicadores”, destacou Alberto, o palhaço Treco.
Podemos dizer que a contação de história figura muito bem na lista das ações que conseguem transformar questões complexas em de possível entendimento, independente da idade. Nas histórias estão ensinamentos importantes de comportamento humano e lições de vida. “E é nessa passagem do sério e grave para a forma suave e divertida que você toca o coração do público”, acrescentou Pipi.
Treco e Pipi estão no teatro há 18 anos. Nesse período, a experiência mais desafiadora foi contar uma história real e sem final feliz, dentro de um projeto feito para a ONG Médicos sem Fronteiras. A dupla lança mão de outras ferramentas para tornar a contação de histórias mais atrativa. “Agregamos ao nosso trabalho a música, as fantasias, os fantoches e outros objetos para estimular a imaginação e atrair o público. Vamos de histórias prontas à aquelas que vamos tecendo conforme a interação das pessoas”.
Saiba mais:
A regulamentação da profissão de contador de histórias, através do Projeto de Lei 7.232/2017, está sendo discutida na Câmara Federal. Segundo a proposta, os contadores de histórias exercem papel fundamental na preservação e na transmissão do saber e das manifestações da cultura popular.
É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos e ilustrações, por qualquer meio, sem prévia autorização do FolhaOnline.es.
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