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Casos de conjuntivite aumentam em Guarapari
Por Carolina Brasil
Publicado em 9 de maio de 2018 às 10:30
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Não dá para dizer que se trata de um surto, mas o aumento dos casos da doença já foi percebido nos consultórios da cidade.
A conjuntivite é a inflamação da conjuntiva – membrana transparente que recobre o globo ocular (parte branca do olho) e pode ser de origem alérgica, bacteriana ou viral. De acordo com a oftalmologista, Dra. Gizelli Guimarães (CRM-ES 5911) , quando os casos se concentram muito em uma determinada região a causa, geralmente, é viral. Ela notou um aumento recente bastante considerável nos casos de conjuntivite que chegam ao consultório. “As pessoas ficam em ambiente fechado e isso ajuda a propagar a doença, que pode se agravar quando a pessoa coça os olhos, que pode acarretar em complicações como o rompimento de vasos sanguíneos, os chamados infiltrados, além de acabar levando bactérias para o local também”, explicou a médica.
Segundo a médica, quando se fala em vírus ou bactéria, o contágio pode ocorrer de pessoa para pessoa. Ela alerta que a higienização é a melhor forma de evitar a propagação da doença e orienta que a pessoa não deve se automedicar. “O paciente com conjuntivite e as pessoas em geral devem sempre higienizar bem as mãos, os objetos e o ambiente. O diagnóstico e o tratamento corretos só podem ser dados por um profissional, até porque, em geral, a lavagem com soro fisiológico é suficiente. Entretanto, pelo uso de colírios incorretos ou de forma inadequada , a doença perdura, podem ocorrer os infiltrados e aí há necessidade do uso de corticoides. Somente um profissional pode determinar isso”, ressaltou Dra. Gizelli.
Para ser considerado um surto, a doença deve ter números acima da média esperada pelas autoridades. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), a conjuntivite não tem notificação compulsória e, sem dados, não há como calcular o aumento ou não no número de casos pelos governos, mas alerta para os principais sintomas: Visão embaçada, crostas de pus que se formam na pálpebra durante a noite, dor no olho, sensação de areia nos olhos, vermelhidão, aumento do lacrimejamento e sensibilidade à luz. Nesses casos, a pessoa precisa procurar o médico para receber atendimento.
A nota destaca as ações do município com relação à conjuntivite: “A Semsa informa que tem intensificado as ações de conscientização através da Equipe de Saúde da Família e ainda esta semana vai discutir estratégias com a Secretaria de Educação para orientar as crianças sobre a doença.”
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