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A missão dela é ajudar
Por Livia Rangel
Publicado em 6 de março de 2015 às 13:19
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“As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.” Essa frase, que muitos creditam a Clarice Lispector, mas é de autoria desconhecida, resume muito bem o que Tânia Maria Bigossi do Prado, faz em todos os momentos da sua vida.
Casada, mãe de três filhas, avó de quatro netas – a quinta está a caminho e chega em abril –, ela se divide entre as atividades do escritório contábil que administra com o marido e a filantropia, como vice-presidente da Apae Guarapari e voluntária colaboradora da Creche Alegria. Além disso, já aos 40 anos, passou no vestibular para Serviço Social na Ufes, onde também se formou Mestre em Políticas Sociais. Ela ainda foi professora na mesma instituição.
“Sempre tive uma forte ligação com o trabalho voluntário. Primeiro na associação Portal da Luz e Unidade Assistencial União Fraterna que ajudei a fundar. Durante a faculdade, precisei me afastar, por morar em Vitória e lá trabalhei em projetos com a terceira idade. Ao voltar para cá, há três anos, retomei os trabalhos na contabilidade e fui ‘encontrada’ por essas instituições. A tarefa é desafiante, mas recompensadora. Fico realizada ao ter oportunidades de ajudar o próximo, principalmente crianças, que estão apenas no início da vida”, detalha.
Ser mulher é motivo de grande orgulho para Tânia, que revela ter nascido em um lar atípico: desde a sua avó materna, só nasceram bebês do sexo feminino na sua família. “Somos em 14. Os homens chegam como agregados: genros e cunhados. Por isso mesmo, somos feministas natas. Aprendemos a cozinhar, lavar, passar, mas também a trocar lâmpadas, consertar encanamentos . O que meu pai não pode passar aos filhos, ensinou às filhas”, brinca.
E o que ela pretende fazer quando o primeiro menino depois de tantas gerações chegar? “Vamos cuidá-lo com muito carinho e amor e ensiná-lo não só a trocar lâmpadas e consertar encanamentos, mas também a cozinhar, lavar, passar… Os direitos e deveres de homens e mulheres são os mesmos, cada um tem seu valor e merece ser respeitado por isso”.
Gabriely Sant’Ana
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