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Advogados do vice-prefeito de Guarapari falam sobre a polêmica da CPI dos Shows
Por Aline Couto
Publicado em 30 de julho de 2020 às 15:42
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Os advogados Willians Fernandes Sousa e Gilberto Simões Passos representam o atual vice-prefeito de Guarapari, Miguel Agrizzi, na defesa de possíveis irregularidades apontadas para Agrizzi quando secretário Municipal de Turismo. A denúncia foi apresentada em 2019 pelo então presidente da ONG Transparência Guarapari, Jorge Egbert Weyting Júnior. Após votação, a Câmara Municipal criou a Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI dos Shows para investigação dos fatos.
Nas últimas semanas, os representantes da CPI alegam que o vice-prefeito tem se esquivado de comparecer as sessões da comissão para prestar os devidos esclarecimentos sobre as supostas fraudes nos pagamentos de eventos realizados pela Prefeitura Municipal de Guarapari.
O presidente da Comissão, vereador Denizart Luiz – Zazá (Podemos), relatou que as investigações só podem ser encerradas quando todas as testemunhas apresentarem depoimentos. “O Miguel Agrizzi entrou com petição para ser ouvido por último e o pedido foi atendido, mas ele não compareceu alegando haver funcionários do escritório de advocacia com suspeita de Covid-19. Mesmo sendo convocado como testemunha, no entendimento dele, só iria na presença de um advogado, mas não havia necessidade”.
Segundo Zazá, agora a justiça determinou a condução coercitiva do vice-prefeito. “Foi o juiz que determinou a presença dele aqui e ninguém está encontrando o Miguel em Guarapari. O oficial de justiça está em busca dele por todos os lugares e não o encontra”.
De acordo com os advogados de defesa, o vice-prefeito não figura como testemunha e nunca se recusou a comparecer na CPI. “Miguel está sendo investigado, não é uma testemunha. Quando os ritos começaram no ano passado ele compareceu e apresentou defesa. Sempre esteve à disposição. Ele não está se esquivando, todos sabem onde encontrá-lo”.
Dr Willians Fernandes contou que assim que Agrizzi foi intimado nesse mês, não pôde comparecer e justificou tal ato. “Um funcionário do nosso escritório de advocacia apresentou suspeita de Covid-19 e tivemos contato direto com ele. Por cautela, todos nós nos afastamos dos trabalhos. Nós avisamos, e ainda nos propomos a fazer de forma virtual a reunião. De acordo com os protocolos de saúde indicados. Mas não obtivemos respostas”.
“Reforçamos que todas as denuncias já foram rebatidas, ponto a ponto, e apresentadas para a comissão”, finalizam os advogados.
O prazo de término da CPI estava marcado para 28 de julho deste ano, mas foi suspensa até que a situação seja resolvida.
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