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Afinal, qual será o custo do Hospital e Maternidade Cidade Saúde em Guarapari?
Por Aline Couto
Publicado em 3 de abril de 2018 às 18:33
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Vereadores defendem uma mudança na gestão do Hospital e Maternidade Cidade Saúde podendo gerar uma economia de mais de 14 milhões ao município.
Após o repasse federal de mais R$ 6 milhões, uma nova licitação foi marcada no dia 25 de abril para a continuidade da obra do Hospital e Maternidade Cidade Saúde em Guarapari. A licitação promete levar quatro meses e serão necessários mais dois anos para a conclusão da obra, de acordo com a Secretaria Municipal de Análise e Aprovação de Projetos. A construção do Hospital e Maternidade Cidade Saúde começou seu processo em 2011 e desde então prazos e governos foram passando e ainda não houve a conclusão da obra. No final do ano passado, os governos, federal, com R$ 18 milhões e municipal, R$ 9 milhões, trataram do repasse das verbas em mais uma etapa para a finalização do Hospital.
A Comissão de Economia e Finanças da Câmara Municipal de Guarapari, composta pelos vereadores Marcos Grijó, presidente, Thiago Paterlini, relator e Lennon Monjardim visitou, no final de março, o local onde será construído o Hospital e ficou preocupada com estado de abandono e deterioração da estrutura. Após a visita, a Comissão entrou com pedido de laudos técnicos no Corpo de Bombeiros do Espírito Santo e no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (CREA).
Diante de tantas dúvidas, a Comissão decidiu fazer uma audiência pública na Câmara de Guarapari, no dia 26 de abril às 18h, para que o executivo possa esclarecer as questões e para que os parlamentares possam fazer uma sugestão ao Prefeito, Edson Magalhães.
“Temos que pensar em uma gestão que deu certo, como o Hospital Francisco de Assis (HFA) e tomar mais decisões acertadas. Desde que assinou o convênio, o HFA trouxe uma economia de 14 milhões ao município, ao longo de quase 50 meses, com a diminuição do custo para mantê-lo, de R$ 650 mil passou a R$ 375 mil”, explicou o relator da Comissão.
Paterlini acrescentou, que se o Prefeito quiser de fato atender aos munícipes, tem que ter uma conversa com o HFA e perguntar se o hospital tem interesse de assumir aquela gestão da obra parada. “Em uma reunião, o superintendente do HFA, Jailton Alves Pedroso, assumiu que eles terminariam a obra com um custo em torno de 6 milhões, para finalizar a construção e colocar para funcionar”, pontuou Thiago.
O parlamentar disse que sempre torceu para que a cidade tenha um Hospital de qualidade para atender bem a população, mas com garantia de funcionalidade. “Como esse Hospital vai ser bem gerido, se nem as Unidades de Saúde que estão funcionando hoje no município tem remédios e os atendimentos são de forma precária? Pessoas estão dormindo nas filas e saem sem consulta médica, não tem o básico e nem exames podem ser feitos por falta de instrumentos”, finaliza.
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