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Aluguel por temporada: atenção para a alegria não virar prejuízo
Por Redação Folhaonline.es
Publicado em 3 de janeiro de 2018 às 15:00
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Famílias e grupos estão entre os principais públicos que buscam esse tipo de hospedagem, que cresce nesse período na mesma proporção dos golpes.
por Carolina Brasil
De acordo com dados da Associação Guarapari de Imobiliárias (AGI), quando o assunto é o prejuízo na locação de um imóvel por temporada, oito entre dez turistas lesados alugaram algo que não existe e os outros 20% recebem algo completamente diferente, o famoso “gato por lebre”. Esse foi o caso de uma família de Divinópolis/MG, acostumada a passar parte das festas de fim de ano por aqui. Tudo começou quando os cinco familiares, mais uma vez, decidiram pegar a estrada em direção a Guarapari e procuraram por uma casa para alugar por dez dias, incluindo o Réveillon. O imóvel que costumavam contratar não estava mais disponível e foram buscar outra opção na Internet, a conversa iniciou através do aplicativo Facebook e seguiu para o popular WhatsApp. Segundo Rafael Rodrigues, a pessoa se identificou como Rúbia não foi verdadeira ao anunciar o imóvel e ao chegarem, após 700 km percorridos, viram que as instalações não correspondiam com o que foi apresentado por fotos. “Quando nos deparamos com o imóvel, percebemos que foi algo improvisado, de quartos construídos onde seria a lavanderia do prédio em questão, o local estava sujo, com cães, totalmente diferente do que ela havia falado conosco”, relatou o técnico em informática.
Os turistas mineiros procuraram outro local para se hospedarem, expuseram com a proprietária a insatisfação e pediram o dinheiro depositado antecipadamente, R$ 500,00, de volta, sem sucesso. Devido à negativa, fizeram um boletim de ocorrência e buscaram orientações no Procon Municipal. “Vamos buscar legalmente os nossos direitos. O Procon daqui nos orientou a procurar o órgão em nossa cidade. Faremos isso e o que mais for necessário”, destacou Rafael, acrescentando que, desconsiderando esse fato, o passeio segue conforme o planejado.
O problema é comum, principalmente no período de verão, e o locatário só percebe a fraude quando chega ao endereço com toda bagagem. Para o presidente da AGI, Michel Gava, é fundamental que os turistas procurem profissionais e empresas registrados, capazes de garantirem o serviço, e evitar contatos com pessoas por redes sociais sem qualquer referência. “Pedir um telefone fixo, ligar de volta e desconfiar do preço quando este está muito diferente do praticado é fundamental para evitar problemas, e tem que tirar a limpo todas as informações possíveis. As locações exigem um sinal, que depois de pago, não será devolvido”, alerta.
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