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Animal de estimação: Você está preparado para ter um?
Por Carolina Brasil
Publicado em 19 de janeiro de 2018 às 13:34
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O médico veterinário, Dr. Fábio Maio, proprietário da Clínica Veterinária Guarapari, explica que ter um animal em casa, seja cão ou gato, requer planejamento. Trata-se de um novo integrante da família e, como qualquer outro membro desse grupo, precisa de cuidados. Com mais de 20 anos de experiência, mestrado em medicina veterinária e aperfeiçoamento em doenças parasitárias, o também professor universitário explica questões relativas a esse contexto em entrevista. Confira:
Folha da Cidade (folhaonline.es): É verdade que as pessoas estão tendo mais bichos em casa?
Fábio Maio: Sim. As famílias estão diminuindo a quantidade de filhos e tendo mais animais, cachorros e gatos, principalmente. Antes, eram basicamente cães, de guarda, criados em quintal e de grande porte. Hoje, ainda temos esse tipo, mas tivemos um aumento do animal de casa, de companhia, geralmente o cão de pequeno porte ou o gato.
Folha: Quais as orientações na hora de escolher esse animal de companhia? O que é preciso levar em conta?
FM: Principalmente o local, para apartamento é recomendável um cão de porte pequeno ou um gato, aqueles animais grandes somente quando há espaço. Mas, o mais importante é o planejamento. Nem sempre você vai poder sair ou deixar o animal preso por muito tempo, e não é qualquer lugar que recebe um bicho de estimação, mesmo a casa de amigos ou hotéis, por exemplo. Outro ponto: Se você tem tempo. Ter um animal não é só dar comida e água, tem que ter tempo para se dedicar, tem que dar carinho, amor, levar para passear, entre outras coisas. E tudo deve ser levado em conta para depois não abandonar.
Folha: E a castração, é uma necessidade?
FM: Nós indicamos a castração porque garante que não vai haver a reprodução, ao contrário de medicamentos que têm muito efeito colateral. Além disso, a castração diminui a incidência de doenças nesses animais, tanto na fêmea quanto no macho, e ajuda no controle emocional nos períodos de ciclo estral (também conhecido como o cio). Não é obrigatório, o não fazer não implica em algum mal, não é isso, é apenas uma recomendação. Por exemplo, tem uma pesquisa que o gato macho castrado vive dois anos a mais que o não castrado.
Folha: E os cuidados médicos estão mais avançados de uns anos pra cá?
FM: Praticamente todos os recursos médicos disponíveis ao ser humano são possíveis para o animal – exames, medicamentos e tratamentos para muitas doenças, prolongando e melhorando a vida dele. No meu caso, eu destaco a acupuntura animal, uma das minhas especialidades adquiridas durante o mestrado. Basicamente, ela é aplicada em problemas no aparelho locomotor, aquele bichinho que não anda ou se locomove com dificuldade por algum problema. Tenho exemplos em que com dois meses de tratamento, duas vezes por semana, muitos voltaram a andar perfeitamente ou melhoraram muito essa condição.
Folha: Para finalizar, alguma dica?
FM: Aproveito a oportunidade para reforçar aos proprietários de cães e gatos que todos os anos, durante toda vida, eles devem ser vacinados com a vacina múltipla e a antirrábica. Então, fica a dica: verifique a caderneta de vacinação do seu pet e veja se as vacinas estão em dia.
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