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Apae Guarapari celebra Dia Mundial da Síndrome de Down
Por Aline Couto
Publicado em 21 de março de 2018 às 16:30
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O dia 21/03 é comemorado mundialmente como da Síndrome de Down. A data é relacionada aos cromossomos que a pessoa com a síndrome possui, três, em seus 21 pares, enquanto os demais possuem dois cromossomos. O down não é herdado, nem conseqüência de algum tipo de acidente externo à gestação. Não é doença, mas uma condição genética da pessoa que nasce com 47 cromossomos (um a mais que a maioria das pessoas) e não há como evitar.
Os portadores da síndrome possuem características físicas peculiares como rosto redondo, olhos puxados, baixa estatura, cabelo liso e fino, muita gordura na nuca, menor número de dentes, dificuldade motora, mas apresentam personalidades e características diferentes e únicas. Também são mais vulneráveis às doenças físicas e costumam apresentar algum tipo de deficiência intelectual.
“Atualmente, 16 alunos com síndrome de down integram o público alvo da Apae Guarapari, na faixa etária entre 14 a 60 anos, além de um bebê recém-nascido de 3 meses que vem para atendimento clínico pontual com a fisioterapeuta, fonoaudióloga e terapeuta ocupacional. Os atendimentos têm como objetivo principal estimular os movimentos motores”, relata a diretora geral da Apae Guarapari, Maria Bernadete.
Bernadete ainda conta que são dois turnos, manhã e tarde, e que eles se mantêm sempre ocupados e evoluindo. “Temos várias atividades durante as aulas, oficina de música, capoeira, além de aprenderem a ter mais autonomia, como escovar os dentes e fazer o prato de comida, com a educadora social”.
Os portadores não precisam de cura, não é uma doença, mas de estímulos desde que nascem. Eles podem e devem ser inseridos em todas as atividades próprias para crianças da sua idade, apenas desenvolverão em ritmo diferenciado e isso precisa ser respeitado.
Hoje, a mídia relata diversas pessoas com essa condição genética que desenvolvem todo tipo de atividade e muitos se tornam destaques em diversas áreas, como Breno Viola, judoca com down (vídeo). E outros levam uma vida normal; casam-se e constituem família, inclusive gerando filhos.
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