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Apenas nove praias terão guarda-vidas no verão
Por Glenda Machado
Publicado em 22 de dezembro de 2015 às 20:38
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Dois meses depois do resultado do processo seletivo para contratação de salva-vidas, a prefeitura lança edital de convocação dos cinquenta primeiros candidatos aprovados para atendimento na alta temporada. Hoje, o serviço conta com apenas 27 profissionais efetivos. No total, os 77 guarda-vidas serão distribuídos em nove praias durante o verão.
Os aprovados vão assinar o contrato amanhã, às 9h30, no Corpo de Bombeiros. É preciso levar identidade e certificados para a assinatura e definição dos postos de trabalho. O candidato que não comparecer no prazo de 48 horas será considerado desistente. Porém, esse número ainda não é considerado suficiente para o gerente de Salvamento Marítimo.
“Estamos nos desdobrando. Hoje, temos 27 efetivos, mas dois estão de atestado. Então atendemos apenas as praias do Morro, da Cerca, da Areia Preta, das Castanheiras e Bacutia. A maioria está na Praia do Morro. Outras ficam sem salva-vidas em um período do dia. Por exemplo, tem dois guarda-vidas de manhã na Praia da Cerca. Mas a tarde não tem nenhum”, ressalta o gerente Edalmo de Almeida.
Mas com a contratação de amanhã, a cobertura das praias vai aumentar. Além da Praia do Morro, da Cerca, das Castanheiras, da Areia Preta e Bacutia, mais quatro praias contarão com o serviço de salvamento marítimo: Meaípe, Peracanga, Setiba e Praia da Sereia. Já a Praia de Santa Mônica, que contava com o serviço no verão passado, não terá neste ano.
“O ideal seria 140 guarda-vidas. Mas não tem, então o jeito é tentar se adequar com o que tem. Por exemplo, os guarda-vidas que ficarão na Areia Preta e Castanheiras, devem fazer a ronda na Praia dos Namorados e das Virtudes. E pedimos que os pais redobrem a atenção com os filhos, evitem entrar na água depois de ingerir bebida alcoólica e respeitem as placas”, destaca Edalmo.
25 candidatos desclassificados entraram com recurso na Justiça
Vinte e cinco candidatos desclassificados entraram com recurso na justiça alegando preconceito no processo. Todos foram aprovados nas quatro primeiras etapas, inclusive no curso prático de capacitação. Eles foram barrados pelo exame social, uma pesquisa sócio-funcional onde precisava apresentar diversos documentos como atestado de bons antecedentes pela Polícia Civil.
“Eles passaram muito bem em todas as etapas, mas ficaram no exame social por terem passagem pela polícia. Mas já pagaram o que ‘deviam’ à sociedade e agora estão querendo uma oportunidade de trabalho. Eles não podem mais ingressar no mercado de trabalho?”, questiona um dos representantes do grupo que preferiu não ser identificado.
A prefeitura alega que “o exame social abrange a conduta do candidato com relação aos aspectos morais, civis e criminais, bem como a compatibilidade com a condição de servidor público que eventualmente irá exercer conforme o Estatuto do Servidor. Vale lembrar que os candidatos que se submeteram ao processo seletivo estavam cientes dos requisitos e condições do edital sem ter havido impugnação do edital”.
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