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Após três medalhas de bronze, morador de Guarapari almeja vaga no Parapan-Americano
Por Redação Folhaonline.es
Publicado em 13 de novembro de 2018 às 16:24
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Carlos Renato participará de uma seletiva em abril de 2019 com o objetivo de conseguir se classificar para a competição.
Depois de voltar para casa no último final de semana com três medalhas de bronze conquistadas nos Jogos Universitários Brasileiros (Jub′s), que aconteceram em Maringá- PR, o foco do paratleta e fiscal da vigilância sanitária, Carlos Renato Madeira é no ano que vem, quando participará de uma seletiva com o objetivo de tentar uma vaga no Parapan-Americano que acontecerá no mês de julho em Lima, Peru.
A seletiva, que faz parte do Circuito Loterias Caixa Regional, acontecerá em abril na cidade de Curitiba- PR. Carlos Renato disse que as expectativas para a competição estão altas. “Levando em consideração o nosso treinamento, as chances de passar são grandes”, explicou. O fiscal contou que essa será mais uma chance de mostrar o seu potencial. “A limitação está dentro da nossa cabeça. Quando a gente quer, a gente consegue”, declarou.
No circuito, Carlos Renato competirá na categoria F57 para lançamento de dardo, disco e arremesso de peso. Se passar nessa seletiva, o paratleta se classificará para o Parapan-americano que acontece em Julho de 2019.
Carlos Renato começou a praticar o para-atletismo após sofrer um acidente de moto em 2016 enquanto estava trabalhando. O fiscal ficou internado durante quatro meses e depois do avanço de uma infecção teve que amputar a sua perna esquerda. “Eu fiquei muito debilitado, tive depressão e uma forma que encontrei para o tratamento foi no esporte”, explicou.
De acordo com o paratleta, o apoio dos seus familiares foi muito importante nesse processo. “A família é o que nos impulsiona. Os meus filhos foram os que mais me incentivaram. Eles também começaram a praticar o atletismo para me acompanhar”, disse.
E o resultado veio rápido. Oito meses após começar a treinar, Carlos Renato ganhou a primeira competição. “Eu percebi que a vida é muito boa pra gente ficar se lamentando dentro de casa”, enfatizou.
Hoje, o paratleta utiliza a sua história de vida para passar experiência para outras pessoas. “Eu fiz uma palestra na escola da minha filha. Foi muito legal ver a admiração nos olhos de quem estava me ouvindo”, declarou.
Texto: Sara de Oliveira
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