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Aquele menos de 1%
Por Livia Rangel
Publicado em 21 de janeiro de 2016 às 13:52
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O cenário eleitoral deste ano que parecia ser muito favorável ao atual deputado Edson Magalhães (PMDB), voltar para a Prefeitura de Guarapari, começa a se complicar e não apenas na criação de alianças políticas, aquele velho jogo de “namorar todo mundo” para ver o que resulta no melhor casamento.
Pode ser que a imagem de “anjo, perfeito” perante a população – onde tem grande simpatia – não seja suficiente para conduzí-lo novamente ao posto de chefe do Executivo municipal. Tudo por causa “daquele menos de 1%” não aplicado em Educação durante o exercício de 2011.
É que no final do ano passado, o Tribunal de Contas do Espírito Santo (TCES) manteve o parecer de rejeição das suas contas quando era o prefeito da cidade. Entre as séries de irregularidades, o TCES aponta que Magalhães investiu menos que o exigido pela Legislação na Educação, aplicando apenas 23,44% da receita obtida na pasta, quando o mínimo seria de 24%.
Agora a decisão final está nas mãos da Câmara, onde Edson não tem muitos aliados (pelo menos por enquanto) e mais de dois terços dos parlamentares atualmente fazem juras de amor e fidelidade ao atual prefeito Orly Gomes, que busca a reeleição.
Se as contas não forem aprovadas com, no mínimo 12 votos a favor, serão mais oito anos distantes da Prefeitura, oferecidos pela Lei da Ficha Limpa. Os adversários estão rindo à toa.
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E a pergunta que não quer calar é: agora que o processo foi (mais uma vez) bloqueado pela justiça, será que a Prefeitura finalmente vai fazer uma audiência pública para definir o modo de funcionamento do rotativo? Nunca é tarde para admitir os erros. Pelo menos até outubro…
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