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Artesanato Interditado duas vezes
Por Antônio Ribeiro
Publicado em 17 de janeiro de 2021 às 09:00
Atualizado em 18 de janeiro de 2021 às 15:06
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Antônio Ribeiro (*)
A uma edição de completar 20, a Feinartg foi fechada 2 vezes em menos de uma semana, prejudicando mais de 200 artesãos que pagaram para trabalhar em Guarapari até o dia 25 de janeiro.
Bem agora que está em lugar apropriado, com protocolo modelo: álcool spray e aferição de temperatura na entrada, álcool gel em todos os corredores e indicação de direção para os visitantes não aglomerarem.
No primeiro fim de semana, que seria o mais movimentado, por ser o do Ano Novo, ficou fechada por conta dos bombeiros, voltou e foi novamente interditada pela Secretaria de Saúde, desestimulando os artesãos.
Diferente de dois outros shoppings que atuam na cidade, esta tem até ambulância e para médicos com primeiros socorros; invés de empresas, a maioria são os próprios artesãos, que assim aproveitam para produzir no local.
A maioria das cidades históricas e turísticas, valoriza esta riqueza regional, que aqui sobrevive graças a perseverança de algumas abnegadas. O nosso é rico, diferente de alguns com predominância da China e Paraguai.
Com muitos trabalhos próprios, manuais e individuais, característico do Espírito Santo, é atrativo a mais para o turista nos visitar, fonte de trabalho e renda para quem muitas vezes produz por meses, para vender na feira.
Na opinião de alguns dos expositores, isso acontece por brigas políticas entre o prefeito e o governador, que por sua vez tem diferenças com o presidente, num jogo perigoso que está enchendo barris de pólvora.
O pior é que nestes desentendimentos, quem paga a conta é quem trabalha e produz, nada tendo a ver com estas picuinhas, que há tempos deixam o estado no atraso, em relação ao desenvolvimento.
Perde também a cidade, que corre o risco de ver a vigésima Feinart, sem o G, em Vila Velha, que convidou os organizadores a levar a feira para lá.
Solução compensatória poderia ser estender até o dia 31, sem mais despesas aos participantes, para repor os dias pagos e perdidos.
Falando em artesanato, já passou da hora a volta da Feira Hippie à Praça Trajano, mais agora com o movimento do Porto das Escunas.
(*) Administrador pelo Mackenzie, Especialista em Marketing pela PUC e MBA pela FGV.
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As informações e/ou opiniões contidas neste artigo são de cunho pessoal e de responsabilidade do autor; além disso, não refletem, necessariamente, os posicionamentos do folhaonline.es
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