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Artigo: escunas completam vinte anos como maior sucesso na turística Guarapari
Por Antônio Ribeiro
Publicado em 31 de outubro de 2021 às 09:00
Atualizado em 1 de novembro de 2021 às 16:53
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Quem veio a Guarapari e não fez o passeio da escuna, não curtiu o trenzinho e não andou na banana, não esteve na Cidade Saúde. Algo como ir a Roma e não ver o Papa. Elas já são patrimônio turístico da cidade e dão vida a nova orla do porto.
Que fazer então para melhor aproveitar este sucesso indiscutível, já que quando cheguei aqui, há cinco anos eram quatro e agora já são dez? Vamos analisar alguns pontos fortes e sugerir complementos para deixá-las ainda mais atrativas.
Primeira ideia é ter opção de um mini passeio de meia hora só pela parte interna do canal, aos que não gostam ou tem medo de navegar em mar aberto. Este poderia ser às dezoito horas, para degustar o por de sol nas montanhas, pela metade do preço.
Este mini passeio seria demonstrativo e divulgaria o lindo canal de Guarapari, suas marinas e barcos, lembrando que a cidade é ideal para práticas náuticas e tem em Ricardo Conde, da TV Guarapari, o atual vice-campeão brasileiro.
Fomentaria também o consumo de peixe, com mais de cem barcos chegando e saindo, que dão um visual colorido ao canal, lembrando que o recorde do marlin azul, no Guiness Book, de Paulo Amorim, fará trinta anos em fevereiro.
Na alta temporada, um passeio noturno que teria chopp, fritas e música como diferencial, que de acordo com a demanda e valor, poderia incluir cavaquinho ou sax e um brinde com espumante no retorno, para deixá-lo inesquecível.
Trabalho em conjunto com o restaurante Moqueca do Pescador, com o Salgados do Jacaré e com o Açaí do Porto para integrar almoço, lanche ou happy-hour nos passeios, talvez até incluindo sorvetes como serviço de bordo.
Aproveitamento do grande espaço sobre a casa de máquinas e casaria, para exposição e vendas do rico artesanato local, com presença do artesão nas viagens, durante o período da alta temporada, seria atrativo e nova fonte de renda.
Como a maioria das escunas paga comissão aos vendedores de passeio, os animadores do trenzinho poderiam ganhá-la vendendo o passeio de escuna, principalmente no itinerário que passa pelo porto das escunas no trajeto de volta.
Outra alternativa para canalizar mais turistas ao passeio, poderia ser um barco pequeno fazendo a travessia da Prainha ao porto das escunas, a um valor módico de cinco reais, onde já poderiam ser vendidos os ingressos.
Em tempos de Uber e Airbnb, é bom lembrar que o passeio normal sai por R$ 40,00, que se organizado por algum dos turistas, sem a van, já que existe boa área de estacionamento, pode cair a R$ 35 ou R$ 30 para grupos de 20.
Aos que procuram sofisticação, já existe uma que simula réplica de uma caravela, com pessoal caracterizado como piratas e que sai de uma pousada, onde é possível bebericar enquanto se aguarda a partida ou na volta.
Hotéis, pousadas, bares e restaurantes deveriam ter folhetos do passeio e comentar sempre com os turistas, já que satisfeitos com estes, não só voltam mais vezes, como na volta divulgam a cidade entre parentes e amigos.
Todos os habitantes da cidade deveriam já ter feito o passeio e comentar sempre com os turistas as delícias que são as escunas que enfeitam nosso mar.
Os passeios de escuna ficaram tão importantes que já estão no folheto da Secretaria de Turismo, Cultura e Empreendedorismo de Guarapari.
(*) Antônio Ribeiro é Autor do Guia de Férias, Feriados e Feriadões, bem como de 46 outros livros já publicados.
Contato: [email protected]
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As informações e/ou opiniões contidas neste artigo são de cunho pessoal e de responsabilidade do autor; além disso, não refletem, necessariamente, os posicionamentos do folhaonline.es
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