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Artigo: vocação náutica de Guarapari precisa ser melhor aproveitada
Por Antônio Ribeiro
Publicado em 20 de fevereiro de 2022 às 09:00
Atualizado em 22 de fevereiro de 2022 às 09:40
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Por informação da ex-secretária do meio ambiente que no município também engloba a pesca, Cristina Barros, são quase seiscentos barcos registrados na cidade, uma quantidade que mereceria por si só, mais atenção.
Segundo os antigos proprietários da escola de mergulho e passeios marítimos Atlantes, ele argentino e ela bióloga belga, Guarapari é a maior diversidade de espécies marinhas da América do Sul, aumentada pelo afundamento do navio grego.
Está para completar trinta anos, no próximo dia 29 o recorde de pesca do marlin azul, registrado no Guiness Book, por Paulo Roberto Amorim em 1.992 com incríveis 635 quilos, 4,62 metros de comprimento e 2,48 de diâmetro.
É também inquestionável pela quantidade, o grande sucesso das escunas e das bananas, junto aos que visitam a Cidade Saúde, confirmando a atração que coisas ligadas ao mar, exercem sobre os seres humanos, turistas ou moradores.
Gradativamente começam a surgir alternativas para passeios turísticos ao mar, com as caravelas da Pérola Negra e outros diferentes como o Barracuda e o Bakana, que fazem passeios mais longos até as Três Ilhas.
A nova orla do Canal de Guarapari, com quase cinco anos, deu condições ideais, para incrementar a pesca e o comércio de peixe, que irá melhorar com a reforma do Mercado do Peixe, que já tem verba destinada.
Com ele poderá vir uma campanha institucional tipo coma mais peixe, aproveitando o alto preço da carne bovina, bem como melhorar a produção de sururu, pela grande quantidade de rochas aqui existentes.
Entrando na esfera esportiva, poderiam ser organizados campeonatos de pesca com a criação de grupos como os amigos da canoa e do nado, bem como incentivar passeios junto com pescadores.
Reerguer o Clube Siribeira, talvez com incentivo a maior utilização dos barcos a vela, mais acessíveis, bem como estimular o triatlo como ponto de partida e chegada da prática e de competições.
Ainda incipientes em nosso meio, mas que podem trazer adeptos de fora e assim motivar os locais, são o windsurf e o mergulho, que junto pode incentivar a pesca com arpão, inclusive a noturna.
Com a quantidade de belas e boas lanchas aqui existentes, pode crescer muito a pesca esportiva, a partir de campeonatos, bem como ser incentivo a novas marinas e melhorias das já existentes.
Em se melhor aproveitando o grande e belo mar de Guarapari, surgirão naturalmente mais coisas relacionadas a náutica nas margens do Canal de Guarapari, até para ver melhor o nosso lindo por do sol.
Navegar é preciso! Melhorar nossa náutica, também!
*Antônio Ribeiro é Administrador pelo Mackenzie, Especialista em Marketing e Gestão pela PUC e MBA pela FGV.
Contato: [email protected].
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