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Assalto a ônibus termina com a morte de uma professora e um pedreiro em Guarapari
Por Redação Folhaonline.es
Publicado em 22 de novembro de 2017 às 11:35
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por Aline Couto
Na tarde de ontem (21), a professora Denise Fabiane Keng Queiroz, de 49 anos e o pedreiro Anísio Gomes da Silva de 62 anos morreram durante uma troca de tiros dentro de um ônibus da viação Alvorada na Rodovia do Sol, em Guarapari. Outras três pessoas foram baleadas, entre elas o policial militar que reagiu ao assalto. Eles receberam os primeiros-socorros dentro de ambulâncias no local.
Segundo passageiros, por volta de 16h45, dois bandidos armados que estavam no fundo do coletivo anunciaram o assalto. Um policial militar que estava na parte da frente do ônibus deu voz de prisão aos bandidos e uma troca de tiros começou dentro do ônibus. Ninguém soube informar de onde partiu o primeiro disparo.
Logo após o tiroteio, de acordo com testemunhas, o motorista parou o ônibus e saiu correndo. Alguns passageiros também conseguiram sair, inclusive os bandidos, que correram para uma área de mata nas margens da rodovia.
Após a tragédia, o coronel Alexandre Ramalho, comandante do Policiamento Ostensivo Metropolitano (CPOM), fez um desabafo sobre o prende e solta de criminosos no país. “O Brasil preza pela liberdade do infrator. O criminoso não fica preso. Sob o manto das questões sociais, a todo instante, ele é liberado. Diversas pessoas já foram conduzidas com armas de fogo, com simulacros, até mesmo com suspeita de serem infratores e foram liberadas.”
“Qual é o interesse hoje do infrator ao entrar no coletivo? Ele não tem interesse mais em assaltar cobrador, porque não tem dinheiro naquele ônibus. O interesse é o celular, que é roubado, comprado por um receptador e é vendido novamente ao cidadão. Então, é importante o cidadão estar atento a isso. Esse círculo nunca vai se fechar enquanto nós estivermos comprando o celular barato nas lojas de periferia, achando que é um Black Friday, mas não é.” Finaliza o Coronel.
Sobre os bandidos, o coronel disse que a polícia recebeu a informação de que um deles poderia ter sido baleado, mas não foi localizado em hospitais. “Fizemos várias buscas hoje na região, junto com outras unidades da Polícia Militar, mas não localizamos esses infratores.”
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