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Atletas de Guarapari ganham 1° lugar no maior desafio de Canoa Havaiana do Brasil
A Vibe é um desafio de 90 km em Ilhabela, São Paulo
Por Aline Couto
Publicado em 7 de dezembro de 2021 às 11:26
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A prova mais longa de Canoa Havaiana do Brasil, a Vibe, aconteceu no último sábado (04) em Ilhabela, São Paulo, e atletas de Guarapari, junto as equipes, conquistaram os primeiros lugares nas categorias V6 Open masculina e OC6 Master feminina.
O maior desafio de Canoa Havaiana do País, que contou com atletas de diversos estados, é uma maratona de 90 km agravada pelas condições difíceis do mar como água gelada e águas vivas.
Wesley Oliveira é aluno do clube de Canoa Havaiana de Guarapari, Amigos da Canoa, na Praia do Morro, e ficou no lugar mais alto do pódio na categoria V6 Open masculina e a equipe ainda conquistou o quinto lugar no geral.
“A convite da atleta Geórgia, que mora em São Sebastião cidade que fica em frente a ilha, aceitei esse desafio. Na equipe só tinha eu do Espírito Santo, os outros atletas eram de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Brasília e Bahia. Foram 7h55 de prova, com 12 atletas se revezando em várias condições de mar e muitas ondulações. Esse ano já havia participado de várias provas de longa distância, mas essa foi a mais desafiadora, tanto no psicológico quanto no físico. Foi um sonho realizado”.
Outra atleta de Guarapari que também se sagrou campeã, na categoria OC6 Master feminina, Priscilla Anderson, que já pratica o esporte há quase sete anos e tem o próprio clube IMUA Setiba Va’a, em Setiba, afirmou que os desafios foram imensos ao longo das 9h40 de prova.
“O maior desafio foi na Ponta do Boi onde tem um dos faróis de Ilhabela, lado oceânico da ilha onde é muito profundo (cerca de 150 metros de profundidade). A corrente estava muito forte, com água bem gelada e lotada de águas vivas e peixes voadores. Nesse momento tinha que ir para dentro da água para o revezamento. Tive que driblar o frio, o medo e o risco de hipotermia. O mar estava muito agitado e algumas equipes tiveram quebras no equipamento, uma até teve a canoa partida ao meio”.
Priscilla disse que se preparou muito para a maratona e que já planeja a próxima prova para o início do ano que vem. “Esse primeiro lugar foi de superação e compensou todo o cansaço e as dores”, finalizou.
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