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Ato Nacional em Guarapari, a favor da democracia nesta quinta (20)
Por Livia Rangel
Publicado em 18 de junho de 2013 às 00:00
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De roupa branca, ao som de ‘vem para rua porque a rua é a maior arquibancada do Brasil’, música que virou tema dos protestos, e mobilizados a favor dos direitos da população e da democracia, o povo guarapariense também vai às ruas. O Ato Nacional Unificado acontecerá na próxima quinta-feira (20) às 17h e terá início no Radium Hotel, no Centro e seguirá até a Praça Philomeno Pereira Ribeiro, em Muquiçaba.
O objetivo, assim como o das mobilizações a nível nacional, é mostrar que o brasileiro cansou de ficar parado, calado e a mercê dos políticos. Que já não é mais possível tolerar o governo inerte e corrupto, a repressão e a ‘democracia’ que os impede de soltar a voz e falar com liberdade o que os deixam insatisfeitos.
O movimento tem caráter coletivo, pacífico e apartidário e seguirá as pautas dos protestos nacionais que também ocorrerão na quinta-feira. Entre os temas que motivam o ato estão descriminalização dos movimentos sociais; apoio às vítimas de repressão e violência abusiva da polícia e governos nas principais cidades do país onde ocorreram manifestações durante a semana; contra o abuso de poder e o aumento da passagem; e a favor da mobilidade urbana.
Para quem tem a intenção de participar, está circulando nas redes sociais, orientações jurídicas sobre os direitos dos manifestantes. Além das dicas, o material reforça ser uma luta séria, sem violência, sem destruição de patrimônio público para assim, fortalecer o movimento e não legitimar a violência policial.
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Entenda a movimentação
Motivados pela Copa da Confederação, e aproveitando que toda a imprensa internacional está direcionada para o Brasil, mais de 250 mil pessoas foram às ruas nesta segunda-feira (17) para protestar contra o aumento das tarifas de transporte, a violência urbana, os custos da Copa do Mundo, a precariedade do serviço público, entre outras reivindicações.
Manifestações aconteceram em 12 capitais e ao menos 14 cidades do interior. A maioria foi pacífica. Mas, em algumas cidades, uma minoria radical causou vandalismo e protestos ocasionando confronto com a polícia.
Espírito Santo
No Estado, bombas de gás lacrimogêneo marcaram os protestos. As bombas foram utilizadas contra os manifestantes objetivando evitar que chegassem à casa do governador Renato Casagrande, em Vitória.
De acordo com a Polícia Militar, aproximadamente cinco mil pessoas participaram do protesto, que saiu da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e passou pela Terceira Ponte, sentido Vila Velha.
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