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Atraso em obra gera transtornos
Por Livia Rangel
Publicado em 2 de agosto de 2012 às 00:00
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Quando foi anunciado que a Praça Philomeno Pereira Ribeiro seria reformada, moradores e comerciantes do entorno comemoraram a iniciativa. Mas, não pensaram que isso traria tantos transtornos e por mais tempo que o previsto. A ordem de serviço assinada em dezembro do ano passado, previa a conclusão em quatro meses, porém esse prazo já passou e o que se vê é a obra ainda no início.
Com os trabalhos no local, um desvio teve que ser feito para a passagem dos veículos e os pontos de ônibus que ficam na praça foram deslocados temporariamente. Os automóveis têm que fazer o contorno na praça, mas com o chão de paralelepípedo, o peso e o aumento do fluxo têm causado buracos na via.
Recentemente, uma empresa de telefonia fez um serviço no local e jogou terra na pista, com isso, um enorme buraco se formou proporcionando riscos aos motoristas e principalmente, para os motociclistas, além de muita poeira no local causando revolta nos trabalhadores do entorno da praça.
A cozinheira, Roseli Dias dos Santos trabalha em um bar próximo ao local e reclamam que devido à obra, muitos motoristas não respeitam o sinal vermelho e com isso ficou muito difícil atravessar. “Às vezes ficamos esperando por muito tempo para atravessar a rua. Está muito ruim e perigoso”, reclamou.
Já a comerciante, Maria Francisca de Jesus, não aguenta a poeira. “Sou alérgica e isso tem me prejudicado muito. É muita poeira e às vezes preciso jogar água para minimizar”, contou. Para o taxista, João Luiz da Silva, essa situação é um descaso com as pessoas que trabalham no local, quanto com a população em geral. “Isso está uma bagunça e a gente não sabe como está o andamento da obra. Só se vê que começaram a mexer mesmo há um mês. Antes só cortaram as árvores e fizeram terraplanagem. Nós precisamos de um prazo certo.
Ainda de acordo com o taxista, isso tem prejudicado o trabalho dele. “Antes do natal a praça foi cercada e a noite isso traz muita insegurança, pois algumas pessoas entram no local”, contou. O comerciante, Luiz Gustavo Merigueti, acredita que com a obra vai valorizar o entorno. Porém, a poeira tem estragado algumas mercadorias. “Depois que cortaram a rua começou essa poeira que está sendo insuportável. Já liguei para a Prefeitura, mas ninguém resolve o problema. Queremos uma solução, que seja um carro pipa, uma varredura. Queremos uma providência”, cobrou o comerciante.
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