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Autor de seis livros, com um entre os mais vendidos na internet, professor de Guarapari prepara nova obra
Entre o final de maio e início de junho, Luiz Augusto lançará um volume intitulado "O Bom Preto"
Por Aline Couto
Publicado em 10 de maio de 2023 às 11:06
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Morador de Guarapari há 25 anos, o carioca Luiz Augusto dos Santos, 52 anos, se encantou pela produção literária em 2007, quando fui coautor de um livro sobre a história de um município do Sul do Espírito Santo. O professor de arte e história já escreveu seis livros, lançou três e um deles ficou entre os mais vendidos na internet.
“Quando fiz a pesquisa de público e aceitação do enredo, já tinha visto que “Knock Knock” seria um grande sucesso, tanto que a versão dele em língua inglesa já será lançada este mês. Ele ficou por quase três dias seguidos como mais baixado da categoria. Eu já estava percebendo um aumento gradual dos downloads e das trocas de exemplares entre os usuários dos aplicativos de leitura digital, e não chegou a ser uma surpresa essa colocação. Foi o verdadeiro poder da boca a boca”.
Além do “Knock Knock”, Luiz também já lançou no mercado por meio de plataformas digitais: “A Ascensão de Baltazar” e “Nos Domínios da Morte”. E tem outras três obras ainda em fase de diagramação e produção da capa.
“Embora eu tenha predileção pela ficção, fantasia, me mantenho antenado ao que acontece a minha volta. Por exemplo, um dos capítulos mais interessantes do livro “Nos Domínios da Morte” se desenrola na escadaria Maria Ortiz no Centro de Vitória, quando as avenidas ainda não tinham sido construídas e a água do mar chegava até aquele canto da cidade. Os temas fazem parte da nossa vida social, dos nossos medos, anseios, descobertas científicas recentes, nossos valores humanos etc.”
Entre o final de maio e início de junho, o professor da Rede Municipal de Ensino do Guarapari lançará um volume intitulado “O Bom Preto”. “O livro é a narrativa sobre um jovem africano de nome Felício, que aqui na província do Espírito Santo superou a condição de escravizado, se tornando o melhor marceneiro da Ilha de Vitória. Comprou a liberdade e mudou o destino de toda a descendência. Um livro sobre como os reflexos dos cativeiros capixabas ainda hoje definem nossas relações sociais em todas as dimensões de nossas vidas”.
Perguntado se pretende seguir como escritor, Luiz Augusto respondeu que parar de escrever seria o mesmo que parar de respirar. “Este ano divido meu tempo entre a prática docente e a produção literária. Escrever e contar histórias está no meu cerne, faço desde muito novo. Creio que este seja o meu propósito de existir”, finalizou.
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