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Batalha musical
Por Livia Rangel
Publicado em 1 de março de 2017 às 16:05
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No mês de janeiro, uma esperança de melhoria do receptivo turístico surgiu com a publicação de lei que autorizava a volta da música ao vivo nos quiosques da Praia do Morro. O fato foi comemorado por parcela da população, mas a Administração já anunciou que vai entrar com ação de inconstitucionalidade para anular a matéria.
Uma derrota para a cidade. Preferências de estilo à parte, a música ao vivo nos quiosques seria um bom atrativo, podendo aumentar a permanência dos clientes e, como consequência, o consumo. Isso ajudaria a movimentar a economia, que precisa cada vez mais de novos estímulos.
Mas como resolver o impasse? Uma reunião entre quiosqueiros, músicos, moradores das orlas (por que também não autorizar no Centro, Setiba e Enseada?) e o poder público seria um ótimo primeiro passo, para que todos exponham seus receios e soluções. Não se trata de “legitimação da bagunça”, mas da regulamentação de uma atividade geradora de renda, definindo níveis máximos de intensidade do som e horários para as apresentações. Melhor ainda se desse preferência aos artistas locais, tão carentes de palcos para se apresentar por aqui.
Ou será que nossos governantes vão insistir em fechar os ouvidos não só para a música, mas também para a voz dos que os elegeram? Desse repertório, a gente já cansou e não quer mais bis.
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