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Bons exemplos se multiplicam
Por Hamilton Garcia
Publicado em 13 de julho de 2016 às 14:57
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Por Tayla Oliveira
Não há mês melhor para falar de bons exemplos do que o de maio, quando é comemorado o Dia da Gentileza, no dia 29. A data não foi escolhida atoa, mas como repercussão de atos que fizeram a diferença como as boas ações do carioca José Datrino, conhecido como Profeta Gentileza e responsável pela famosa frase “Gentileza gera Gentileza”.
Na lista das suas boas ações ele trabalhou como “consolador voluntário”, confortando com palavras de bondade às famílias das vítimas de um incêndio no circo no Rio de Janeiro em 1960, quando morreram 500 pessoas, a maioria crianças.
Na década seguinte, Gentileza passou a percorrer as ruas da capital fluminense para levar sua palavra de amor, bondade e respeito ao próximo. Era assim em ônibus, praças, pontes, praias, calçadões e até nas apinhadas barcas da travessia Rio-Niterói.
Nos anos de 1980, para dar início ao seu legado: em 56 pilastras do viaduto da Av. Brasil, Gentileza preencheu muros com seus escritos sobre o mal-estar da civilização. Para uns os textos eram proféticos, para outros, poesia, as mensagens em tons de azul, verde e amarelo nunca passaram despercebidas. E chegaram a ser cantadas por músicos como Gonzaguinha e Marisa Monte, citadas em filmes e novelas.
No Espírito Santo, em Vitória, também existem bons exemplos similares ao do Profeta Gentileza, como é o caso de Raimundo de Oliveira ou como é mais conhecido, Raimundo Gentileza. Ele mudou a realidade de uma favela.
Raimundo “Gentileza” já criou outras ações para tornar a comunidade um lugar acolhedor. Uma das iniciativas é a “escadaria da gentileza”: “Um dia eu estava nessa escadaria e percebi que ninguém me cumprimentava. Aí me deu um estalo. Limpei, pintei e escrevi: sorria, dê bom dia, dê boa tarde, dê boa noite. Gentileza gera gentileza. E o pessoal gostou”, disse ele a um veículo de comunicação.
Segundo ele, a gentileza causa tanto bem, que muitos males ela evita, como o estresse, o infarto e o cansaço mental. Ele já plantou árvores nas ladeiras do morro, montou um coral infantil, pintou muros, abriu uma biblioteca e fez o jardim “as rosas não falam”, de dois metros quadrados, transformado a partir de um antigo depósito de lixo. A maior parte das ações é custeada do próprio bolso e por quê? Tudo por pensar no próximo e querer o meu da sociedade como um todo.
Exemplos como os do Profeta e do Raimundo Gentileza devem servir de exemplos para muitos outros representantes da gentileza, que podem ser você, eu, e qualquer pessoas que olhe além e queira um mundo melhor, com mais ‘bons dias’, mais ‘muito obrigado’ e também mais ações positivas.
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