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Brasileiros ocupam 100% das vagas ofertadas pelo Mais Médicos
Por Gabriely Santana
Publicado em 11 de fevereiro de 2016 às 14:35
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As 1.173 oportunidades deste edital de reposição foram preenchidas por médicos com CRM Brasil. Profissionais têm até 16 de fevereiro para se apresentar às prefeituras
Os profissionais brasileiros mais uma vez ocuparam todas as vagas oferecidas pelo Programa Mais Médicos. Nesta primeira chamada do atual edital, os médicos com CRM Brasil preencheram 100% dos postos ofertados pelos municípios. No total, 12.791 médicos disputaram as 1.173 vagas em 649 municípios. O próximo passo para o profissional alocado é confirmar o interesse na vaga apresentando-se à prefeitura entre os dias 11 e 16 de fevereiro. O gestor deverá, então, incluir o profissional no sistema.
Confira o resultado da primeira chamada
O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Hêider Pinto, considera o resultado mais um indicativo da consolidação do Programa e da aprovação por parte dos médicos brasileiros. “É mais uma mostra de que o Programa além de ser bem avaliado pela população e pelos médicos que participam dele, também é cada vez mais procurado pelos médicos brasileiros. Uma pesquisa da UFMG com o Ipespe mostrou que a nota média dada ao Programa pelos médicos entrevistados foi de 9,1, e que 81% deles indicariam a experiência a um colega”, explica o secretário.
SELEÇÃO – Para concorrer às vagas, cada profissional com inscrição deferida teve que selecionar quatro cidades, em ordem de preferência. Os médicos disputaram somente com aqueles que optaram pelas mesmas cidades. Caso os profissionais selecionados na primeira chamada não compareçam aos municípios para confirmar a participação, as vagas serão ofertadas novamente para brasileiros com registro do país em segunda chamada, prevista para 19 de fevereiro.
A classificação na concorrência das vagas seguiu, basicamente, as mesmas regras adotadas nos editais anteriores, nesta ordem: ter título de Especialista em Medicina de Família e Comunidade; ter experiência comprovada na Estratégia de Saúde da Família; ou ter participado do Programa de Educação pelo Trabalho – PET (Vigilância, Saúde, Saúde da Família e Saúde Indígena) ou do VER-SUS. Como critérios de desempate foram considerados a maior proximidade entre o município desejado e o de nascimento e ter maior idade. Os mesmos critérios serão aplicados na segunda chamada.
PERMANÊNCIA – Além da seleção de médicos para ocupar 1.173 vagas ociosas, houve também neste edital a manifestação de interesse em permanecer no Programa por parte de médicos que encerram, este mês, o período de atuação que dá direito à bonificação nas provas de residência médica. Dos 2.246 profissionais aptos a utilizar o bônus, 1.266 (56%) optaram por permanecer na mesma vaga por até mais três anos.
O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Hêider Pinto, enfatiza a relevância desse grande número de brasileiros interessados em continuar no Mais Médicos. “Esse é mais um resultado que reforça o que os dados e pesquisas já vinham indicando: os médicos brasileiros não só estão aprovando o Programa, como estão vendo nele uma boa oportunidade de aprendizado e atuação na Atenção Básica”, declara o secretário. “É possível que vários deles nem viessem a ter contato com a Atenção Básica se o Mais Médicos não tivesse sido criado. É assim que estamos começando uma mudança no perfil dos médicos no país”, completa.
REPOSIÇÃO – O Ministério da Saúde garante a reposição constante de todas as desistências, por meio de editais trimestrais para preenchimento dessas vagas. No primeiro edital de reposição, lançado em julho de 2015, foram ofertadas 276 vagas, e no segundo, em outubro, 326. Todas as vagas foram ocupadas por médicos com CRM Brasil.
No primeiro chamamento de 2015, última ampliação realizada, os médicos com CRM Brasil ou brasileiros graduados no exterior preencheram todas as 4.139 oportunidades ofertadas. Com a expansão, o programa conta com 18.240 vagas autorizadas em 4.058 municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), levando assistência para cerca de 63 milhões de pessoas.
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