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Câmara abre duas comissões para investigar contrato da rodoviária e compra de terrenos
Por Glenda Machado
Publicado em 17 de maio de 2016 às 22:15
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A Câmara de Vereadores abriu duas Comissões Especiais de Investigação. Uma terá como alvo o contrato firmado entre a prefeitura e a empresa concessionária do Rodoshopping, Telavive. A outra para apurar a compra de terrenos pela administração municipal entre os anos de 2013 e 2016.
O presidente da Casa de Leis, Wanderlei Astori, solicitou a investigação de possíveis irregularidades na licitação da construção da nova rodoviária assim como todos os contratos realizados pela prefeitura referentes ao transporte público a pedido do movimento dos usuários dos ônibus intermunicipais contra a liminar judicial que determinava o embarque e desembarque exclusivo do terminal rodoviário.
“Conseguimos suspender a liminar ontem, mas precisamos investigar as denúncias que apareceram nas audiências públicas de que parte do processo sumiu, de que havia doação de terrenos para uma empresa de transporte, de que não houve estudo técnico. Esse é o papel do vereador, de investigar, de fiscalizar, de atender à mobilização popular”, explicou o presidente.
Na sessão passada, chegou a entrar na pauta o pedido por parte dos usuários de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). No entanto, foi retirada de pauta porque só pode ser solicitada por vereador e com provas que concretizem a denúncia. Outra diferença é que com a CPI, o prefeito seria afastado automaticamente por até 180 dias.
Com 15 votos favoráveis, a comissão foi aberta por unanimidade tendo como membros: Thiago Paterlini, Jorge Figueiredo e Rogério Capistrano (Aratu). Os dois que não votaram são Paulina Aleixo Pinna, que não estava presente na sessão, e o presidente Wanderlei Astori, que só votaria em caso de empate.
Já a Comissão Especial de Investigação da compra de terrenos pela prefeitura foi solicitada pelo vereador Sérgio Ramos Machado. Neste caso, a votação foi acirrada. Com 7 votos à favor e 7 votos contra, o desempate coube ao presidente da Câmara, Wanderlei Astori. Ele votou favorável e nomeou os integrantes da comissão: Germano Borges, Lincoln Cavalcante e Manoel Ferreira Couto.
O vereador Thiago Paterlini solicitou que a data a ser investigada fosse estendida a 2009. “Precisamos investigar a venda do almoxarifado. Onde está esse dinheiro? Nós já pedimos informações e até agora nada. Precisamos saber em que foi investido esse recurso. Por isso solicito que seja de 2009 a 2016 e não de 2013 a 2016”.
Os vereadores que votaram contra são: Anselmo Bigossi, Jair Gotardo, Jorge Ramos, Jorge Figueiredo, Lincoln Cavalcante, Dito Xaréu, Rogério Capistrano (Aratu). Os favoráveis foram: Fernanda Mazzelli, Gedson Merízio, Germano Borges, Manoel Ferreira Couto, Oziel de Sousa, Ronaldo Gomes (Tainha), Sérgio Ramos Machado, Thiago Paterlini e Wanderlei Astori.
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