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Câmara de Guarapari decide pela suspensão da licitação da reforma da Praça da Paz com votação unânime
Por Aline Couto
Publicado em 23 de agosto de 2018 às 17:42
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A revitalização da Praça da Paz, na Praia do Morro, está orçada em cerca de R$ 500 mil
O requerimento de número 471/2018, apresentado pelo vereador Thiago Paterlini, foi votado em destaque e de forma nominal na 34ª Sessão Ordinária que aconteceu nesta quinta-feira (23) na Câmara Municipal de Vereadores de Guarapari. O pedido do parlamentar solicita que o executivo informe a necessidade de contratação da empresa para execução de obra de revitalização da Praça da Paz e qual o custo previsto para a obra, além da suspensão da abertura de licitação para contratação da empresa responsável até que a prefeitura de Guarapari responda os questionamentos do vereador.
Quando colocado em votação, todos os parlamentares presentes na Câmara, com exceção do presidente Wendel Lima, votaram favoráveis ao requerimento e sugeriram um melhor uso do dinheiro pretendido para a aplicação dessa reforma. Estavam presentes 16 vereadores, ausente apenas o vereador Clebinho Brambati.
“Temos que colocar dinheiro público onde é necessário”, disse o vereador Marcos Grijó. Os vereadores Kamilla Rocha e Dito Xaréu indicaram bairros como Santa Mônica, Una, Setiba e a grande meaípe como os mais necessitados da utilização do dinheiro que deve ser aplica na Praça da Praia do Morro. “Esses bairros precisam de um olhar e de revitalização em várias locais”, disse Dito.
O vereador Dr Rogério Zannon falou que o executivo gasta mal o dinheiro do município e cria projetos descabidos. “Esse prefeito não sabe o que faz. Não tem cabimento quebrar uma Praça para fazer outra sendo que ela está novinha”.
O autor do requerimento, vereador Thiago Paterlini, se diz indignado com esse gasto exorbitante de dinheiro em um local que não precisa. “A cidade está carente de tantas coisas e vem o executivo querendo revitalizar Praça, ainda mais a da Paz que foi reformada há dois anos e está ótima. Precisamos pensar em saúde e educação, o prefeito está na contra mão da população. Tem que ter prioridade no governo, pesquisar e analisar o que é mais necessário no momento para não gastar o dinheiro do povo à toa”, enfatizou.
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