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Cerca de 30 membros do Repas se reuniram nesta manhã (05) em Guarapari
Por Aline Couto
Publicado em 5 de março de 2020 às 12:14
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O Repas é um grupo formado pelo poder público, sociedade civil organizada e as polícias, militar e civil, para ouvir as demandas da população e buscar soluções
Na manhã desta quinta-feira (05), em torno de 30 membros do Repas, Rede de Promoção de Ambientes Seguros, se reuniram no Radium Hotel, Centro de Guarapari. Entre as pauta, ações da Polícia Militar – PM – durante o verão e o Carnaval na cidade, situação dos moradores de rua e a implantação da Guarda Municipal.
De acordo com o Major Stein, apesar do reforço policial deste ano ter sido menor do que o ano anterior foi possível atender as demandas da sociedade. “Houveram picos de ocorrências no Ano Novo e Carnaval, mas conseguimos contornar a situação. Ainda precisamos de mais reforço e tecnologias para avançar com nosso trabalho. Continuamos anotamos as infrações em blocos de papel, precisamos de smatphones para agilizar. Também não temos o serviço de guincho para resolver o problema dos motoristas infratores com mais eficácia”, explanou o Major.
Membros de alguns subgrupos relataram sobre as reuniões ocorridas. O subgrupo A falou sobre a insegurança na região de Setiba e na área rural. O B, a respeito do fechamento da região de Meaípe na alta temporada sem a consulta dos líderes comunitários locais. Já o C, foi falado do pedido ao Governo do Estado da implantação da Guarda Municipal em Guarapari. Segundo quem acompanhou a reunião, o representante da área no Governo se disponibilizou a conseguir viatura e armas e a dar o treinamento. Com isso, eles deixaram o questionamento: Por que a Guarda não é implantada? Também falaram da implantação do guincho na região metropolitana do Estado, que atenderia Guarapari, e sobre a negação da implantação do Instituto Médico Legal – IML – no município por falta de recursos disponíveis.
E o último assunto debatido, foi a questão das pessoas em situação de rua em Guarapari. Representante da pasta de assistência social discorreu sobre o trabalho feito pela Secretaria e sobre o Centro Pop, local que acolhe os moradores de rua. Uma das colocações foi sobre a presença da policia nas abordagens, a representante disse que a presença constante da PM assustaria os moradores e dificultaria ainda mais o trabalho de acolhimento e confiança passados pelos assistentes sociais as pessoas nessa situação. Que os militares seriam acionados quando necessário. Também foi falado da ajuda de Organizações não governamentais (Ongs) e igrejas nessa questão e a respeito da internação compulsória.
As demandas discutidas durante o encontro serão encaminhas aos responsáveis na tentativa de soluções para a sociedade.
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