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Coluna Dom Antônio: Começou a guerra entre os que apoiavam e os que criticavam as gestões de Edson Magalhães
Por Antônio Ribeiro
Publicado em 12 de janeiro de 2025 às 09:00
Atualizado em 12 de janeiro de 2025 às 09:00
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Para que se use um critério mais técnico e não politiqueiro, que quase se restringem ao “gostei ou não gostei”, “porque é ou não é do meu partido”.
Para uma apresentação mais lógica, apresentaremos as obras mais importantes da cidade e depois, na opinião de muitos, o “fez e não ficou bom”, “o que deveria ter feito e não fez”.
Terminou a obra de mais de 20 anos do Hospital de Guarapari: muitos achavam que não terminaria no decurso dos seus três mandatos. O final da obra que tive oportunidade de conhecer e agora falam estar totalmente equipada, não vi ainda.
Reformou para valer um antigo shopping por anos abandonado, transformou-o em moderno e lindo espaço, agora denominado Shopping do Artesanato de Guarapari.
Construiu as grandes avenidas que ligam o fim da Avenida Paris ao Contorno e BR-101. Ambas em pista dupla, para numa segunda etapa, fazer outra similar do Fórum ao Tartaruga, que agora se interligam.
Reformou a maioria com desapropriações, criticadas por muitos, por não serem, para alguns, obras prioritárias à população, que precisa de saneamento, água e energia, além de saúde e segurança.
Canalizou, com grandes condutores de água da chuva, especialmente a Praia do Morro, que recebeu também nova pavimentação asfáltica e principalmente nas quatro paralelas, agora em andamento.
Em parceria logística com o megaempresário Maely Coelho, a quem vendeu o Clube de Tenis de Nova Guarapari, e concomitante está construindo um shopping moderno, tipo Mall em Buenos Aires.
Ajudou com possível autorização para construir um resort, dando-lhe segurança para comprar o quase centenário Clube Siribeira, por impressionantes R$ 25 milhões!
Fechando estes investimentos gigantes, Maely comprou por inteiro o Hotel Porto do Sol, que já iniciou reformas, com mais de cem apartamentos, todos com vista para o mar, num montante só de compra, acima dos R$ 50 milhões.
Construiu o Mercado do Produtor Rural, num projeto audacioso na região um pouco abandonada, que agora ganhou a companhia do diferente Supermercado Perim. Não terminou, mas está adiantado o Mercado do Peixe.
Começam agora os contra-argumentos, dizendo que é centralizador de decisões, não dando oportunidade a novas cabeças, só valendo a sua opinião. Não trata abertamente recursos recebidos e aplicados, dando espaço a uma série de interpretações, algumas milionárias.
Fez inimigos entre os muitos que não aceitavam propinas, cercando-se de empresários e construtoras duvidosos nas suas intenções. Este foi um questionamento constante à sua gestão. Até o fim não soube manter parcerias com os governos federal e estadual.
Ao tempo que ajudou a reconstruir Meaípe, que ficou muito boa, não conseguiu convencer as posições da Associação de Moradores da Praia do Morro (AMPM), para que se fizesse nesta algo similar, o que fez iniciar um grande movimento dito “contra o engordamento”.
Permitiu que os grandes condomínios fechados, que agora aparecem por todos os lados, por finalidade certa em áreas nobres, algumas vezes interesses locais.
Felizmente existem os que dialogam e refletem, algumas vezes pondo a faca nos dentes, por verem contrariados outros interesses da população, o que caracterizou grande parte de suas obras.
E você, que achou do prefeito?
*Antônio Ribeiro é administrador pelo Mackenzie, especialista em Marketing pela PUC e Gestão pela FGV. Mestre por Portugal e Doutorado na Espanha.
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As informações e/ou opiniões contidas neste artigo são de cunho pessoal e de responsabilidade do autor; além disso, não refletem, necessariamente, os posicionamentos do folhaonline.es
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