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Coluna Dom Antônio: Como destravar o turismo de Guarapari e do Espírito Santo?
Por Antônio Ribeiro
Publicado em 11 de setembro de 2022 às 09:00
Atualizado em 12 de setembro de 2022 às 18:31
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Meus pais, desde os anos 70, tem casa em Gramado e vi esta cidade com brita (cascalho) na rua principal e lá ia todos os anos, ao menos três vezes e assim acompanhei a explosão do turismo por lá. O maior exemplo de sucesso em turismo no Brasil.
Meu irmão Fernando era nosso representante em Santa Catarina e por conta disso, lá ia todos os meses, sempre passando por Balneário Camboriú e vendo cada vez mais edifícios, além da expansão dos aposentados, que lá decidiam viver.
Fui casado com uma moça de Foz do Iguaçu e lembro de ter ido lá para a inauguração da Ponte da Amizade, quando a Avenida Brasil ainda era de terra e se atravessava para Cidade del Este (Puerto Strossner, naquele tempo), por balsa.
Por conta de casamento, mudei de São Paulo para Curitiba, onde morei por trinta anos, vendo a produção da cidade, com parques, praças e outros atrativos, para fazer dela, a meca do turismo de eventos. Um caso de marketing!
Comento isso, não por saudosismo e sim por depoimento. Tive o privilégio de ver crescer as mecas atuais do turismo no Brasil e para reforçar meu posicionamento sobre como o turismo cresceu nestes quatro destinos citados.
Alguns podem estar pensando que tenho mais de cem anos, por ter vivido tudo isso. Nada disso! Tenho setenta e estes fatos ao redor de cinquenta anos. Estas mudanças aconteceram todas no meu tempo. Pode acreditar!
O ponto em comum entre eles, é que não foi o poder público que os fez crescer e sim os empresários, unidos pela iniciativa privada, que investindo forte em infraestrutura inovadora, foram criando estes fenômenos citados.
Nos quatro casos, e poderia citar outros, já que dei 640 cursos e palestras por todo Brasil e América do Sul, o que o poder público fez, foi formatar e incentivar investimentos no turismo, algumas vezes, dando diretrizes.
Deixem o empresário local e de fora, principalmente este, investir em Guarapari, especialmente na criação de parques, resorts e outras atrações turísticas, que estes negócios crescem, gerando novos investidores.
Alguns exemplos: Acquamania, SESC, Escunas, Trenzinhos, Mais, Luazul, Café de La Musique, P2, Alphaville, Vila Anunciatta e Península Santa Rita. O mais recente, Guarapari Park, talvez seja o exemplo ideal.
O futuro do turismo em Guarapari não está em ônibus lotados, para casas idem e sim em pessoas, que na ativa vem conhecer a Cidade Saúde e decidem aqui morar quando aposentar, como aconteceu comigo.
Compram bons apartamentos ou casas em condomínios fechados, pagam impostos e salários de porteiros, diaristas e tudo mais que movimenta o setor de serviços, negócio que mais cresce no mundo!
A indústria sem chaminé, que traz emprego, renda e riqueza!
Antônio Ribeiro é autor do Guia de Férias e Feriadões, além de outros 46 livros e mais de 170 artigos sobre Guarapari.
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As informações e/ou opiniões contidas neste artigo são de cunho pessoal e de responsabilidade do autor; além disso, não refletem, necessariamente, os posicionamentos do folhaonline.es
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