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Coluna Dom Antônio: Na saúde, coisas erradas pagamos o preço pelo resto da nossa vida
Por Antônio Ribeiro
Publicado em 25 de junho de 2023 às 09:00
Atualizado em 25 de junho de 2023 às 09:00
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Quando esta coluna estiver sendo lida, já terei sido operado pela terceira vez, de uma hérnia inguinal que fez parte da minha vida pela metade do tempo que já vivi.
Na primeira vez o cirurgião seria o professor da faculdade, que dias antes da minha, teve rompida a sua hérnia e o operaram. São coisas que acontecem pensei.
Indicou-me um amigo seu, que me atendeu entre goles de Coca Cola. Achei estranho um médico com um vício destes, mas aí entendi a sua grande gordura.
Feita a cirurgia, que teve um pós-operatório doloroso e lembrei dele por uns três meses, tempo em que o caminhar me doía, que disse ser normal no caso.
Dez anos depois, ela voltou a me incomodar durante os cursos. O clínico geral que tentava localizar a razão do meu estresse, se ofereceu para operar.
A segunda cirurgia foi tranquila, assim como todo o pós-operatório. Passei quinze anos sem lembrar dela, quando levei 17.000 livros para Guarapari.
Ela cresceu pelo esforço e passei a sentir de novo, indo em busca de um especialista. Gostei do indicado e quando ia operar, começou a pandemia.
Depois de um ano, acalmou e voltei a procurar o médico, que durante este tempo, teve de ser operado, parando de trabalhar por meio ano.
Quando voltou, fui eu o premiado, depois de escapar da pandemia, que me deixou recluso e de baixo de cuidados por ser de risco.
Tive Covid sem sintomas, fiz a quarentena e logo em seguida Ômicron, que me deixou dez dias de cama
Sem força e motivação.
Por ter ficado tanto tempo deitado e por ser hipertenso, meus pulmões encheram de água, meu caso se agravou em pneumonia.
Passei a ter insuficiência renal, que agravada, me levou a fazer hemodiálise três vezes por semana e a cuidar-me mais.
Já com o médico indicado iniciei as tratativas para a cirurgia, mas tive um herpes que me povoou a testa inteira. Adiada.
Voltei ao médico, que não estava operando por um problema grave de saúde de seu pai, que o fez interromper.
Acostumado a mudanças, fui a um novo médico, que depois vim a saber ser um dos melhores do estado nesta área.
Como tenho vontade de continuar escrevendo esta coluna por mais uns dez anos, torço para ficar bom e motivado.
Hoje falei de mim, mas prefiro tratar a cidade que escolhi, para viver meus derradeiros dias!
Antônio Ribeiro é administrador pelo Mackenzie, especialista em Marketing pela PUC e MBA pela FGV, mestrado em Portugal e doutorado na Espanha. Autor de 47 livros e 240 colunas sobre Guarapari.
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