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Coluna Dom Antônio: Praia das Castanheiras, a mais bela e modelo de todo o Espírito Santo
Por Antônio Ribeiro
Publicado em 22 de setembro de 2024 às 09:00
Atualizado em 22 de setembro de 2024 às 09:00
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Não é a mais bela dentre as cinquenta e duas de Guarapari e sim a mais bonita entre as mais de cem de todo o Estado do Espírito Santo.
De tão bonita, parece mais uma obra de arte esculpida e pintada pelas mãos extremamente hábeis do Criador do Universo.
A começar pelas castanheiras, que lhe deram o nome, a diferenciam, além de fazer sombra tão necessária nos meses de maior calor.
Diferencial são os arrecifes em pedras com aparência de lava vulcânica, que afora quebrarem a arrebentação das ondas, deixam a praia tranquila, bem ao gosto de crianças e melhor idade.
Ela inicia com uma praça triangular, bem montada e contando com vários bancos, que aos domingos servem de palco para o já tradicional samba na praça, com petiscos e bebidas.
Em frente à praça, estão o Boleros Bar, o reformado Cantinho do Bacalhau e o conceituado Salinos. O Boleros atende aos que estão na praça, o Cantinho ampliou sua vista para o mar e o Salinos agora atende também com especial self service.
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Na sua parte mais larga da faixa de areia, existem quadras de vôlei e futevôlei, onde praticantes respeitam os banhistas, não as usando antes das dezessete horas, mas bem aproveitando a iluminação noturna.
Em toda a sua extensão, um largo calçadão com lajotas cerâmicas vermelhas e azuis, demarcando áreas de circulação a pedestres e rolers ou bicicletas, permitindo o andar constante dia e noite em todo o seu trajeto.
Afora dezenas de bancos em concreto com assento em madeira de boa qualidade, ao redor de todas as quarenta castanheiras, como que as protegendo, existem muretas terminadas em madeira resistente ao tempo, que permitem centenas de desfrutadores sentar e apreciar.
No término do Beco da Fome, que a liga à Av. Silva Lima, onde estão bares e restaurantes, existe um mini palco e arena usado no verão por saxofonistas, que dão ar de cultura ao local.
Cinco casarões ainda resistem, para simbolizar uma época áurea. Os demais deram lugar a lindos edifícios, todos com disciplinados dez andares, para não fazerem sombra à tarde.
Ao longo da calçada estão os restaurantes Informal e Bolinhas, duas sorveterias e duas cafeterias. Em toda a extensão, incontáveis cestos de lixo, convidam a manter a limpeza da praia, além de barras de ginástica para manter a forma.
Antes dos seis bons e grandes quiosques, com suas mesas e cadeiras de madeira, existem carrinhos vendendo cocadas e aluguel de guarda sóis e cadeiras de praia.
Na curva final, estão canoas havaianas em forma de catamarã, em frente dos banheiros públicos de exímia limpeza, com oportuno lava pés.
A praia modelo termina em uma grande praça de estar e depois o tradicional Clube Siribeira, que dará lugar a um resort de cinema, com o Restaurante Pier 27, sobre as grandes pedras que fecham a praia, com coqueiros ao vento.
Que vontade de passar vários dias lá, de manhã à noite!
Antônio Ribeiro é administrador pelo Mackenzie, especialista em Marketing pela PUC e MBA pela FGV, mestrado em Portugal e doutorado na Espanha. Autor de 47 livros e quase 300 colunas sobre Guarapari.
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